LULA E FHC

Os governos de FHC e Lula são constantemente comparados, pois fazem parte da inevitabilidade da política as comparações entre governantes. Das comparações saem os programas eleitorais, os discursos e as correções de rumo de algumas gestões.

Mas como tudo – até em política – tem seus limites sejam eles legais ou éticos, as comparações sobre as vidas paralelas amorosas de FHC e Lula esbarram em algumas diferenças incomparáveis.

Os petistas já aceitando que Lula tinha uma namorada argumentam “ah!, mas FHC também namorou e até reconheceu um filho com a jornalista Miriam Dutra que, depois, veio a saber que sequer o filho era seu”.

Não há qualquer registro, gravado ou não, sobre algum poder exercido pela jornalista Miriam Dutra enquanto se relacionou com FHC. Nada mesmo! Miriam Dutra não empregou ninguém, não fez lobby algum, não tomou dinheiro de maneira desonesta e a pensão do filho foi paga com o salário de FHC. E mais: foi morar na Espanha, bem longe do governo e da contaminação inevitável do poder que poderia dispor se tivesse falhas de caráter.

Já com a suposta (?) namorada de Lula deu-se o contrário. Foi empregada pública num cargo de confiança e nele se esbaldou de tanto tráfico de influência, quebrando até mesmo as regras mais rígidas da Aeronáutica quando viajava na comitiva oficial (seu nome não constava da lista de passageiros por ordem “superior”).

De Miriam Dutra nada se sabe do poder obtido nos lençóis da intimidade de FHC. De Rosemary Noronha, o contrário, Uma operação da PF tirou o biombo do quarto e atrás dele estava a pornografia da corrupção envolvendo petistas de carteirinha.

Vamos admitir: tem diferença os romances genéricos de FHC e Lula. E como uma namorada cruel, Rosemary ainda se referiu a Lula como um “velho caquético”

No blog do jornalista Sidney Rezende (Globo News), há um registro lamentável de Rose sobre Lula, a respeito de um tombo que o ex-presidente levou em casa: “É, eu já falei pra ele. Ele tem que parar de se expor em público enquanto a perna dele não ficar boa… Ele tá parecendo um velho caquético”.

FRACASSO SOCIALISTA (1)

“A Revolução Socialista não foi feita no Brasil por causa do português. Pichavam nos muros o slogan de Marx: – ‘Trabalhadores do mundo, uni-vos’! Mas quem pichava e quem lia não sabia o que era “uni-vos”

FRACASSO SOCIALISTA (2)

A frase acima é do escritor Graciliano Ramos ao seu genro James Amado e lembrado pelo jornalista e também escritor Sebastião Nery, seguramente o melhor registrador do folclore político brasileiro.

OUTRA DE GRACILIANO (1)

Mais uma vez, a lembrança é de Sebastião Nery, sobre Graciliano Ramos que além de escritor foi prefeito de Palmeira dos Índios, interior de Alagoas. Talvez, os seus relatórios, como administrador municipal, sejam em toda a história da administração pública brasileira os que traziam um português perfeito. Eram peças literárias perdidas na burocracia.

OUTRA DE GRACILIANO (2)

Graciliano conversava com o sergipano e jornalista Joel Silveira: “Olhe, Joel, descobri o mal do Brasil. É não ter um golfo. O golfo é o nosso problema, Todo país do mundo que se respeita tem golfo. Os Estados Unidos têm o golfo do Alaska, a União Soviética os golfos do Polo Norte. Até o Vietnã tem o golfo de Tonkim. No mundo antigo, a Pérsia só foi importante porque tinha o Golfo Pérsico. Nós não temos golfo nenhum.”

OUTRA DE GRACILIANO (3)

Mas Joel Silveira ponderou: “E não podemos fazer nada, Graciliano.” Resposta do escritor ao amigo: “Podemos, sim, Joel. Podemos arranjar um golfo. É só cavar Alagoas e Sergipe e jogar no mar e teremos um golfo espetacular. Um dos maiores do mundo. Daí em diante estarão solucionadas todas as nossas angústias”

 

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