Ventos e chuva causam estragos e prejuízos na Fronteira da Paz

Cenário de sujeira, fiação solta e galhos quebrados foi o saldo após tormenta da sexta-feira

Residência, nas imediações da Unidade Sanitária da Daltro Filho: galho cedeu e quebrou

Não ocorreram danos significativos. É a conclusão a que se chega a partir das informações de moradores de alguns bairros, taxistas, AES Sul, Sirtec, Estação Meteorológica de Rivera, bem como outras fontes, como Corpo de Bombeiros. A chuva forte do amanhecer de sexta-feira, iniciada com ventos fortes na Fronteira Livramento-Rivera, não fez vítimas ou causou grandes prejuízos financeiros, conforme foi possível registrar. Informações do interior do município dão conta de que os ventos chegaram a causar destelhamentos parciais em estruturas de galpões e pelo menos uma residência. Em Rivera, o volume da chuva causou alagamentos nas ruas, sobretudo nas imediações da Figueroa, Presidente Viera, em função de as vias não terem a vazão necessária para o escoamento pluvial. Em Livramento, pelo menos desta vez, não ocorreram alagamentos significativos de vias, salvo por momentos (nos períodos de maior intensidade da precipitação) nos pontos críticos, como Dom Pedro II e alguns cruzamentos da avenida João Goulart. As bocas de lobo, entretanto, registraram condições para promover o escoamento das águas da chuva. De acordo com informações combinadas da Estação Meteorológica de Rivera e de moradores de localidades do interior do município registradas pela rádio RCC FM na manhã de sexta, as precipitações tiveram índices bem diferenciados, permitindo uma média superior a 45 metros cúbicos de chuva. Houve casos de regiões a noroeste com 60 e até 80 milímetros e a norte com 25, 30, assim como também, nas imediações da divisa com Rosário do Sul, há registros de chuva superior a 50 milímetros. O Corpo de Bombeiros de Livramento registrou alguns chamados ao longo da manhã, sobretudo em função de galhos de árvores quebrados sobre as redes de energia elétrica, comprometendo inclusive o abastecimento, mesmo que por instantes, em algumas áreas do perímetro urbano.

Alagamentos em vias foram mais frequentes em Rivera, como na Figueroa e Luiz Battle Berrez

Já os ventos, segundo as constatações da Estação Meteorológica de Rivera, atingiram, no ápice, 104 quilômetros por hora, mas a média geral – durante a maior parte do tempo de duração da tormenta – oscilaram entre 60 e 80 Km/h.

As equipes da Sirtec, a serviço da AES Sul, trabalharam bastante, com intensidade, durante praticamente todo o dia em função da força dos ventos, seja desligando a energia em pontos críticos para conserto de cabeamento, seja, principalmente, retirando galhos ou realizando cortes de galhos de árvores que ofereciam risco para as redes de alta tensão.

Robert dos Santos, gerente da AES Sul, disse que todas as equipes estavam mobilizadas na cidade, porém não haviam ocorrido quaisquer situações de vítimas feridas em função do temporal. “Buscamos resolver os problemas verificados em vários pontos da cidade e se houvesse necessidade, além das equipes que atuaram, poderíamos convocar outras, das cidades vizinhas” – disse.

 

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