Valorização da pecuária gaúcha

Estamos desenvolvendo um programa consistente de valorização da pecuária gaúcha. Um dos projetos é a modernização do nosso sistema de defesa sanitária, que desenvolvemos na perspectiva de construir uma referência nacional. São mais de 50 milhões de investimentos em aquisição de veículos, de equipamentos de informática, treinamento, educação sanitária e reforma dos prédios das inspetorias veterinárias. Isso, aliado a iniciativas que já desenvolvemos, como o Programa de Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose (Procetube), o Programa Estadual de Incremento da Qualidade Genética da Pecuária de Carne e Leite (Dissemina), o Programa de Valorização da Carne Gaúcha, o Mais Ovinos no Campo e o programa de Valorização do Leite Gaúcho, faz parte do conjunto de políticas com uma visão de futuro. Buscamos, com o apoio do governador Tarso Genro, preparar a pecuária e a agricultura gaúcha para produzir com mais qualidade e em mais quantidade.

Uma nova relação

Nesta perspectiva, inauguraremos, nesta sexta-feira, em Bagé, uma nova relação com os produtores rurais do Estado. Estamos colocando em prática o projeto de revitalização e modernização de todas as 248 inspetorias veterinárias que funcionam no interior do Estado. Sempre que possível, quando estou em algum município do interior, visito as unidades da Secretaria da Agricultura para manter contato com os servidores, verificar o andamento das atividades e saber das condições de trabalho. Uma das coisas que trazia preocupação era a qualidade das instalações. Na maioria dos casos, parecia que ainda estávamos no século passado. Nenhum conforto, muito menos privacidade no atendimento. Um completo desrespeito para com nossos produtores.

Respeito com os produtores

Por isso, estabelecemos como prioridade dentro do Programa de Revitalização e Modernização da Defesa Sanitária Agropecuária, em que estamos investindo cerca de 50 milhões de reais, a reestruturação das IVZs a partir de um conceito de uniformidade da estrutura e do atendimento. Vamos criar ambientes acolhedores e confortáveis para receber todos aqueles que necessitar ir às nossas repartições. Mesmo que estejamos, cada vez mais, investindo no atendimento on-line, através do qual já é possível a consulta de dados via internet e em breve será disponibilizada a emissão eletrônica de GTAs, em que será possível a impressão do documento direto da propriedade rural. Nesta semana, além de Bagé, estamos entregando, também, melhorias nas unidades de Seberi e Irai. Na próxima semana faremos o mesmo em Viamão e, ainda neste ano, em Rio Pardo e Herval.

Os efeitos da irrigação

Nesta quinta-feira acompanhei o governador Tarso Genro em visita à fábrica do Grupo Fockink, em Panambi. Almoçamos com os trabalhadores que fabricam equipamentos para irrigação. Resultado concreto do movimento que estamos fazendo ao incentivar a implantação de projetos de irrigação, a fábrica deve, em breve, abrir o quarto turno de trabalho, uma vez que três turnos não estão sendo mais suficientes para atender a demanda. A irrigação, além de estabilizar a produção e aumentar a produtividade do setor agrícola, tem estes outros efeitos dentro de sua cadeia produtiva– geração de mais empregos e de mais negócios – que movimentam, ainda mais a nossa economia. E, na sexta de manhã, na propriedade de Marcelo Giuliani – a fazenda Marca Estrela, em Formigueiro – que adquiriu dois pivôs centrais com os benefícios do Programa Mais Água, Mais Renda, e vai irrigar 63,7 hectares de milho e soja.

Conquista histórica do arroz

Ainda estamos comemorando a grande conquista que obtivemos nesta semana. A presidente Dilma Roussef autorizou a liberação de 1,5 bilhão de reais para a renegociação das dívidas dos arrozeiros. O endividamento da lavoura era um dos grandes problemas do setor, já que um grande número de produtores, por estar devendo, não podia contrair novos empréstimos para financiar a lavoura. A sintonia entre o governador Tarso Genro e o Governo Federal foi fundamental para a medida fosse autorizada. Agora, conforme o debate que temos com as entidades representativas do setor, entre elas a Federarroz, Farsul e Fetag, vamos em busca do estabelecimento de cotas para as importações. Queremos, com isso, saber qual a necessidade de produção para que possamos planificar o plantio, evitando super-safras que influenciam negativamente nos preços. Ai, sim, teremos uma lavoura forte, com produtores obtendo remuneração justa por seu trabalho.

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