Você também é culpado!
Claro que é uma questão muito própria, afinal o que é o certo, o que é culpa, para cada um?
O título, entretanto, chama à realidade de todos quantos vão se envolver de uma ou outra maneira com a celebração farroupilha. Desde antes do desfile, cavalos circulando pelo trânsito encimados por alguns com uma rédea em uma mão e um copo de cerveja na outra.
Não pode dar certo! E mencione-se apenas o que é lícito, pois aquilo que não é, obviamente, é evitável. Preferir fazer a opção pelo certo significa consumir moderadamente bebidas alcóolicas e, preferencialmente, evitar esse consumo. Da mesma forma, refletir muito antes – perceba bem, antes – de encilhar o matungo e sair gritando quibibibiuhuhuhu! Os resultados podem ser completamente diferentes daqueles previamente imaginados uma vez consumado o ato.
O posterior, o depois, de nada adianta. Não serve para nada. Seja quando o cidadão está com ressaca, seja quando, por infortúnio, cai do cavalo e resulta machucado. Há, porém, as situações insolúveis, como doenças graves derivadas do consumo excessivo e contínuo de álcool; ossos que não “colam” após uma agachada – no linguajar gauchesco.
Por isso, o alerta, que precisa ser lido tanto pelos pais ou responsáveis quanto pelos filhos, pelos jovens e pelos de mais idade. Lido e assimilado.
O que em um momento pode ser considerado uma bobagem, como este texto, por alguns; para outros, pode significar problemas evitados, daí a necessidade de emitir este alerta, dentro do conceito da prestação de serviço público de forma direta.
Evitar tentar conciliar bebida e trânsito (usando-se veículos ou meios de transporte). São como água e óleo, jamais poderão se misturar.
Coerente e consciente, comedido e moderado.
Esse é o gaúcho!
E viva o Rio Grande!