Educação como ferramenta para ajustar a sociedade

Esse foi o tema da reportagem vencedora de mais uma etapa do projeto Repórter na Escola, que classificou mais um estudante para a etapa final em dezembro

A estudante Layla Bitencourt, 15 anos, acredita que a educação é a ferramenta que vai mudar a realidade do Brasil

“Eu escolhi falar de educação porque vou ser professora. Estou cursando o 1° ano do magistério no Instituto de Educação Dr. Carlos Vidal de Oliveira e trato sobre esse tema, educação, diariamente em sala de aula. Essa é uma relação que tem tudo a ver com a minha área”. Para a estudante Layla Bitencourt, 15 anos, cujo texto foi selecionado em mais uma etapa do projeto Repórter na Escola, falar em educação é um tema que vai além das salas de aula. “Acho que a educação no Brasil está melhorando, mas ainda se encontra em um estado precário. As pessoas, muitas vezes, acabam se enganando com o estado das coisas, e é preciso estar cada vez mais atento às necessidades das escolas, dos estudantes, dos professores, para que possamos ver resultados melhores. Eu li em um jornal outro dia, quando tive a ideia de fazer a redação sobre educação, que o número de analfabetos no Brasil diminuiu, mas, em contrapartida, o número de semi-analfabetos aumentou. Ou seja, temos um dado novo que precisa ser tratado com muita seriedade para que possamos realmente falar em evolução”, explicou a futura professora, que acredita que esse pode ser um dado que revela que algumas pessoas estão se contentando em apenas aprender a escrever o nome, sem se preocupar em adquirir cultura. Layla contou durante entrevista ao Jornal A Plateia, que levou cerca de meia hora para montar a matéria, depois de ter feito um trabalho de pesquisa e encontrado os dados que lhe deram a base para escrever. 

Convicções 

Plenamente convicta de ter feito a melhor escolha quando o assunto é profissão, a jovem de fala tranquila e clara, diz não ter a menor dúvida de que as mudanças que são necessárias para a contribuição relevante do crescimento do País passam, obrigatoriamente, pelas salas de aula. “É por isso que escolhi ser professora. Tenho na família algumas professoras, entre tias e primas, e acho uma bela profissão”, frisou. Ao falar da escola onde estuda, a jovem diz que escolheu a instituição em função do apoio da família. “Eu pretendo ser uma professora que deixe o aluno se expressar em sala de aula e que tenha sempre bons argumentos. Quero que os alunos tenham contato comigo não apenas para tirar as dúvidas, mas para trocar ideias e participar do aprendizado. Meus colegas também partilham desta ideia, apesar de eu não saber se todos pretendem seguir a carreira do magistério. Tenho colegas que estão estudando apenas porque isso vai contar no currículo, o que é um equívoco. Quero ser professora porque acho que esta é uma profissão que faz toda a diferença. Eu tive professores que fizeram toda a diferença na minha vida, tanto na escolar, quanto na pessoal. Antes eu queria seguir a carreira militar, mas agora não resta a menor dúvida do que eu quero para o meu futuro”, frisou.

CLEIZER MACIEL
cleizermaciel@jornalaplateia.com

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.