Violência, no conceito!

Diariamente, a TV mostra fatos e episódios de violência, obviamente demonstrando que o indesejável, por vezes, acaba se tornando mais importante do que tudo aquilo que as pessoas querem. Há teóricos que apontam que o ser humano tem, na belicosidade, seu estado natural, desde os primórdios, seja no instinto de autodefesa, seja na vontade de conquistar, ou ainda, em outras manifestações diversas dos pensamentos, atitudes e vontades humanas. Entretanto, é preciso deixar claro que a violência nada resolve. Oprime, é verdade, seja na mínima manifestação que possa ocorrer, como um gesto ou um xingamento no trânsito, seja em uma ação de guerra. A televisão tem sido tema de muita discussão em relação às cenas de violência realísticas. Muitas vezes, quase simultaneamente, expõe em suas programações, nos telejornais, telenovelas e seriados. A grande infiltração da televisão em todos os lares pode rapidamente difundir alguns dos tipos de violência. Existem em vários programas uma forma de violência explícita, entre elas, a violência verbal, a que costuma ser mais encontrada na mídia. Há vários contraditores quanto a este tipo de programas televisivos serem expostos no horário nobre, e, os ditos cujos sempre têm almejado o aumento da censura para estes eventos que possuam palavras de baixo calão.
Segundo os dicionários, nas definições mais recentes, violência é um comportamento que causa intencionalmente dano ou intimidação moral a outra pessoa, ser vivo ou dano a quaisquer objetos. Tal comportamento pode invadir a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado. O termo deriva do latim violencia (que por sua vez o amplo, é qualquer comportamento ou conjunto de deriva de vis, força, vigor); aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa.
Assim, a violência diferencia-se de força, palavras que costumam estar próximas na língua e pensamento quotidiano. Enquanto que força designa, em sua acepção filosófica, a energia ou “firmeza” de algo, a violência caracteriza-se pela ação corrupta, impaciente e baseada na ira, que convence ou busca convencer o outro, simplesmente o agride.
Existe violência explícita quando há ruptura de normas ou moral sociais estabelecidas a esse respeito: não é um conceito absoluto, variando entre sociedades. Por exemplo, rituais de iniciação podem ser encaradas como violentos pela sociedade ocidental, mas não pelas sociedades que o praticam.
O ser humano precisa evoluir. É uma verdade inconteste, porém absoluta. Como a maioria dos primatas superiores, os seres humanos são sociais por natureza, sendo particularmente hábeis em utilizar sistemas de comunicação, principalmente verbal, gestual e escrita para se autoexpressar, trocar ideias e se organizar. Os humanos criaram complexas estruturas sociais, compostas de muitos grupos cooperantes e concorrentes, de famílias até nações. As interações sociais entre os humanos criaram uma variedade extremamente grande de tradições, rituais, normas sociais e éticas, leis e valores, que em conjunto formam a base da sociedade humana. Os humanos passam suas habilidades e conhecimentos para as próximas gerações e, portanto, são considerados dependentes da cultura, é o mais fantástico e maravilhoso, podendo se transformar também no mais pérfido e amoral.
Como reduzir a violência?
Como fazer evoluir o ser humano?
São perguntas cujas respostas não são técnicas. São questionamentos cujas justificativas, infelizmente, ultrapassam justamente os limites que deveriam, em tese, incidir sobre cada um. Os limites do pensamento humano. Educação é um caminho, redução da miserabilidade é outro. Mas e os demais? Dependem de cada um?

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