Aumentar a produção

A cada ação que realizamos, cada vez fica mais evidente o papel estratégico a ser desempenhado pela irrigação no presente e no futuro, quer estabilizando produção, quer promovendo expressivos ganhos de produtividade. Estamos encerrando, nesta quinta-feira, no Barra Shopping, em Porto Alegre, o Seminário Internacional “Água, Irrigação e Alimentação”, em parceria com a FAO, iniciado na última terça-feira, e que trouxe ao Estado especialistas de vários países. Nos pronunciamentos e palestras, um tema comum foi a responsabilidade do Brasil no fornecimento de alimentos visando combater a fome mundial, que hoje assola 968 milhões de pessoas, segundo a FAO. Para que possamos cumprir este papel de tamanha relevância para o futuro da humanidade, precisamos investir cada vez mais no aumento da produtividade.

Dever de casa

O representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Helder Muteia, destacou o progresso do Brasil na última década, o que possibilitou o cumprimento das Metas do Milênio, reduzindo a fome pela metade. Isso, conforme ele, transfere ao País a responsabilidade de compartilhar o seu “saber fazer”.

Desafios futuros

E, para nós, enquanto participantes de um governo comprometido com o aumento da renda dos produtores, com a fixação do homem no campo e com o desenvolvimento econômico e social do Estado e do País, as responsabilidades dobram. Continuaremos, nas Câmaras Setoriais e Temáticas, aprofundando o debate na busca de soluções que levem ao aumento da produção agrícola e pecuária. Perseguindo a meta de consolidar a secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio como uma das protagonistas deste processo de elaboração de políticas públicas que dêem o suporte ao crescimento. Este é o nosso papel. E dele não nos afastaremos, pois acreditamos no potencial do campo gaúcho e apostamos no diálogo para que possamos continuar construindo estes novos tempos.

Apoio ao Quênia

Recebemos, nesta semana, a visita de uma delegação africana, formada, entre outros, pelo embaixador do Quênia, Peter Kirmi Kaberia, pelo cônsul de Gana no Rio Grande do Sul, Willis Taranger e pelo engenheiro Philip Langat. Acompanhados de um dos maiores produtores de arroz no Brasil, o agricultor gaúcho Ari Foletto, vieram conversar sobre futuras parcerias que resultem na transferência de tecnologias para o plantio do arroz no Quênia. O País, para quem doamos, no ano passado, a título de ajuda humanitária, 50 mil toneladas de arroz para alimentação de refugiados, planta 60 mil hectares, colhe 170 mil toneladas e precisou importar 260 mil toneladas do grão. Eles possuem uma área de 176 mil hectares com potencial para produzir arroz. Colocamo-nos à disposição para colaborar, oferecendo toda a expertise acumulada pelo Irga para contribuir com nossos irmãos africanos.

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