VENCEU O MAIS COMPETENTE

José Fortunatti ganhou a eleição em Porto Alegre por que era o candidato mais competente e por ter passado ao eleitor essa imagem. Desde que assumiu a prefeitura em substituição a José Fogaça – renunciou para concorrer ao Piratini em 2010 – Fortunatti se preparava para a eleição deste ano.

Se antes como vice-prefeito seu nome era o mais cotado para ser o candidato em 2012, com a decisão de José Fogaça em renunciar para disputar o governo estadual, Fortunatti no Executivo aprimorou seus conhecimentos de como administrar uma cidade como Porto Alegre.

E foi essa imagem de bom administrador – além de honesto e trabalhador – que o atual prefeito (agora eleito para um novo mandato) transmitiu e carimbou no seu eleitorado. Por que o porto-alegrense iria trocar de prefeito se Fortunatti se comportou como esperava o cidadão-contribuinte da capital gaúcha?

Para quem acredita em destino e na máxima “a Justiça tarda, mas não falha”, Fortunatti é o resultado desses desígnios, pois já deveria ter sido eleito quando o PT tirou-lhe a chance de concorrer à sucessão de Raul Pont quando era vice-prefeito. Foi na eleição municipal de 2000 que Fortunatti não obteve a homologação de sua candidatura pelo PT que preferiu escolher Tarso Genro. Descontente com a decisão deixou o PT e ingressou no PDT.

Num novo desafio político, Fortunatti não deixou nunca de pensar em ser prefeito de Porto Alegre, conquistando novos eleitores e mantendo boa parte daqueles que já votavam nele quando estava no PT e conquistou uma cadeira na Assembléia Legislativa em 1986.

As urnas carregaram os votos merecidos de José Fortunatti e ele conquistou um mandato que a cidade lhe devia desde o ano de 2000. Doze anos depois, mais maduro, mais preparado e com muito “gás” para enfrentar os problemas da cidade, o simpático magrão, certamente, não irá decepcionar seus eleitores.

OS MISTÉRIOS DO TÍTULO

O título de eleitor é documento obrigatório para quem vai tirar passaporte, inscrever-se em concurso público, em vestibular de universidade pública, obter benefícios públicos, participar de concorrências públicas. É um documento indispensável! O título eleitoral só é dispensável no dia da eleição. Para votar você precisa de um documento com foto, que o título não tem. E viva a inteligência da burocracia nacional!

NÃO DESTA VEZ

Os candidatos folclóricos que mais uma vez estiveram presentes no horário eleitoral não tiveram muito sucesso. Pelos resultados das urnas, ninguém que se apresentou querendo votos com propostas hilárias conseguiu convencer o eleitor.

O EFEITO TIRIRICA

Quem apostou no efeito Tiririca errou feio. A eleição do palhaço Tiririca, em 2010, foi como o raio que não cai duas vezes no mesmo lugar. Em São Paulo, por exemplo, o palhaço Marquito, do elenco do apresentador Ratinho, chorou ao saber não fora eleito.

IBOPE ERROU

O Ibope não acerta seus resultados eleitorais. Errou em São Paulo, Manaus e Curitiba. O Ibope precisa modificar seus métodos de verificação. Em compensação, o Instituto Methodus, gaúcho e altamente profissional, vem acertando todas as pesquisas nas últimas eleições no RS.

MUDANÇAS NO MINISTÉRIO?

Há quem garanta que o ex-presidente Lula poderá propor mais uma mudança ministerial à presidente Dilma para obter o apoio de Gabriel Chalita, candidato derrotado do PMDB na capital paulista. Lula precisa desse apoio para Fernando Haddad e um ministério para Chalita seria uma boa alternativa.

QUEM SAÍRIA?

A dúvida, caso seja real essa manobra, estaria na Casa Civil. Gleise Hoffmann seria sacrificada como foi Ana Hollanda que cedeu o lugar no Ministério do Turismo para Marta Suplicy apoiar Haddad.

A MANOBRA
Segundo o jornalista Carlos Brickmann, “. Dilma estuda uma alternativa: passa o ministro Fernando Pimentel do Desenvolvimento para a Casa Civil, passa Aloízio Mercadante da Educação para Relações Exteriores e fica com dois Ministérios para a negociação – entre eles o preferido do candidato do PMDB, Gabriel Chalita, que o receberia em troca do apoio a Haddad.” A conferir.

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