Próximo de um acordo

Aguardamos para breve o anúncio do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, de um histórico acordo operacional entre a Conab e a Cesa, que vai trazer benefícios tanto para o Governo Federal como para o Estadual. Quando assumimos a administração da companhia, em janeiro de 2011, a Cesa estava há cerca de três anos descredenciada pela Conab. Trabalho sério e focado no interesse público desenvolvido pelo presidente Jerônimo Oliveira Junior e sua equipe permitiu que fossem criadas as condições necessárias para este contrato que devemos firmar. A Conab deverá reservar espaço para depósito de seus estoques da ordem de 530 mil toneladas, que representam 95% da capacidade de armazenamento da Cesa. Isso permitirá uma receita mensal de aproximadamente R$ 2,5 milhões de reais e um faturamento anual de R$ 30 milhões.

Frutas cítricas

Promovemos, na semana passada, em Montenegro, o Seminário de Alinhamento Estratégico da Citricultura. O evento, assim como os demais promovidos pela Secretaria da Agricultura, através das respectivas câmaras setoriais, serviu para que, a partir de um amplo debate entre todos os segmentos da cadeia produtiva, pudéssemos começar a alinhar o planejamento das ações que passaremos a desenvolver de forma articulada para potencializar o setor. A citricultura, hoje, no Estado, ocupa cerca de 15 mil famílias de agricultores familiares, que cultivam aproximadamente 40 mil hectares. Deste total, 68% são destinados à laranjas, 30% para bergamotas e 2% para limões. Além do novo zoneamento agrícola para os citros, nossa secretaria também vem implementando fortes ações no controle sanitário.

Erva Mate

Estamos concluindo os debates na Câmara Setorial da Erva Mate, instalada em dezembro do ano passado, que resultarão em importantes medidas para o setor. Produzida em cerca de 267 municípios, especialmente da região norte, é atividade principal de centenas de pequenas propriedades. Em 2010, com uma área plantada de pouco mais de 30 mil hectares, produzimos, nas 200 ervateiras instaladas no Estado, 260 mil toneladas. Nossas discussões buscam trazer para a formalidade dezenas de empresas, melhorar a qualidade dos processos industriais, criar um fundo e um instituto que apóiem e promovam o desenvolvimento do setor, bem como estabelecer um selo de qualidade que identifique e certifique a nossa produção. Contamos com a participação efetiva e construtiva de universidades, prefeituras municipais, órgãos de pesquisa, industriais, produtores e entidades de classe. O que nos dá a certeza de que as soluções apresentadas resultarão em medidas concretas para o fortalecimento de todos os elos desta importante cadeia produtiva. Além da importância econômica e social deste movimento, há, também, um resgate histórico da árvore e da bebida símbolos do Rio Grande do Sul.

Nosso arroz no mundo

Os números do Irga nos indicam que estamos bem próximos de atingir um milhão de toneladas de arroz exportadas neste ano comercial, que se iniciou em março de 2012 e se encerra em fevereiro de 2013. Notícia importante para o setor, pois o volume de negócios gerados com cerca de 50 países está próximo de US$ 344 milhões de dólares. Deveremos fechar o ano com as exportações ficando entre 1,2 e 1,5 milhão de toneladas.

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