Questão de atitude
Dada a largada. Definições. Eleições vêm aí. Candidatos, insistindo em serem chamados de pré-candidatos por temerem problemas com a justiça eleitoral, circulam diariamente pelo centro da cidade. Não em campanha, mas conversando com as pessoas. Voltam à baila, discursos, temas, assuntos, enfim…
Antigo frigorífico, eólica, desenvolvimento, empregos, começam a ser temas mais e mais conversados.
Cidadania, palavra que começa a ser utilizadada em profusão. É certo que ela esteve e está em permanente construção; referencial de conquista da humanidade, por meio daqueles que lutam por direitos, liberdade, garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios.
Cidadão é um herói, não dos gibis ou livros, filmes ou narrativas. É o que sempre se postará contra a opressão e as injustiças contra uma maioria desassistida.
Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também deveres.O cidadão tem de ser cônscio das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo, que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.
Agora, virão os discursos, os políticos, enroladores, mentirosos, patifes, em meio àqueles que, sim – são poucos – verdadeiramente se mostram preocupados com os rumos da sociedade e querem fazer sua parte.
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