A Crise Europeia

Em matéria publicada recentemente o advogado e jornalista Dr. Renato Levy, reportando-se à economia mundial, faz um comentário sobre a União Européia nos últimos sessenta anos, falando-nos de sua formação e de seu desenvolvimento econômico ao longo desse período.

O que o Dr. Levy nos relata pode ser verificado através do noticiário, inclusive a crise que a partir do início do segundo milênio abalou algumas economias, como as da Grécia, Itália, Irlanda, Espanha e Portugal e que ameaça se estender pelo continente.

Nessa abordagem menciona que o déficit público dos países associados, segundo as regras, não poderia passar de 3%, tendo chegado a 13% na Grécia, o que dificultou a situação grega e a tomada de empréstimos por aquele país.

Infelizmente, Dr. Renato, ficamos sem conhecer, afora a possibilidade de ajuda externa, qualquer outro tipo de solução ou negociação para as economias mundiais envolvidas nessa crise ou daquelas que nela de forma direta ou indireta venham a se envolver, dentro ou fora do continente europeu.

Embora circunscrita àquele continente, essa crise deveria servir de alerta aos demais países do planeta quando tanto se fala em globalização, para que se acautelem com suas próprias economias e não sejam muito afoitos, nem muito exibicionistas, nem muito magnânimos ou protecionistas. Principalmente aqueles que já não conseguem nem mesmo se auto-administrar ou amparar decentemente seus próprios cidadãos.

A Argentina, por exemplo, por ter escancarado suas portas à imigração, enfrenta um grave problema social com o elevado número de refugiados de várias origens amontoados em seu território e sobrevivendo em condições precárias principalmente na capital do país.

E o Brasil, que continua enviando tropas de ajuda ao Haiti, com soldados, agasalhos, alimentos e medicamentos, está prestes a enfrentar um problema social interno semelhante ao da Argentina, pois os nossos irmãos imigrantes haitianos agora estão em massa abandonando seu país e vindo se refugiar aqui. 

Luciano Machado

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