Uma semana que revela razões de quem cultua a tradição e as raízes do Rio Grande do Sul

Peões e prendas contam as horas para ver chegar o dia de vivenciar as atividades de mais uma Semana Farroupilha 

Da esq. para a dir.: Laura Figueroa Hernandes, Lídia Figueroa Hernandes e Kethilyn Giovana de Paulo

Eles são peões, prendas, jovens ou maduros e que ressurgem a cada ano, montados em seus cavalos, com uma força que faz qualquer cidadão de outros estados, e países, entender os reais motivos que fazem do Rio Grande do Sul um estado recheado de vigor. Atentos ao chamado da tradição, basta chegar o mês de setembro para que a cidade tome um banho com os ideias libertários. Para o casal Roger Patrick, 17 anos, e Thaysa Mendonça, 22, esta é uma oportunidade de revelar ao mundo o sentimento de ser gaúcho. “Participar das atividades faz parte da necessidade de mostrar que amamos este Estado. Eu cultuo a tradição, participo das festas, dos bailes e me envolvo sempre. A Semana Farroupilha significa a verdadeira independência do nosso Estado”, disse Thaysa. Para seu noivo Roger, o culto às tradições do Rio Grande iniciou aos 14 anos. “Desde cedo, eu estou envolvido cuidando dos cavalos e vivendo essa rotina no meu dia a dia. Adoro ser gaúcho, e participar das atividades significa uma demonstração do amor que temos por esta terra”, frisou.

Prendas, com orgulho


Thaysa Mendonça e Roger Patrick cultuam juntos a tradição do Rio Grande

A missão de bem receber os visitantes em cada uma das entidades tradicionalistas, em muitos casos, é confiada às mulheres. Prendas, de diversas idades, cumprem o papel de mostrar a quem visita, que cada Galpão, Piquete, ou C.T.G. é um ambiente salutar, onde há o culto à memória e à cultura do Estado. Laura Figueroa Hernandes, 10 anos, Lídia Figueroa Hernandes, 17 anos, e Kethilyn Giovana de Paulo, 12, foram as prendinhas que recepcionaram a equipe do Jornal A Plateia nas dependências do C.T.G. Ponteiros do Rio Grande, ainda na tarde de sexta-feira. Com discurso afinado e absolutamente conscientes do seu papel, tanto para a entidade, quanto para o tradicionalismo, elas foram unânimes ao afirmar toda a satisfação em participar de mais uma Semana Farroupilha. “Comecei a gostar do tradicionalismo em casa, quando via minha irmã participar das atividades”, disse a pequena Laura Hernandes, prenda mirim da entidade. “Estar dentro do C.T.G. significa estar em um ambiente saudável. Comecei através de uma invernada de dança e nunca mais quis sair”, afirmou Lídia Figueroa, prenda adulta. Para a prenda juvenil, Giovana de Paulo, a escola onde estudava foi a porta de entrada para o tradicionalismo. “Eu estudava no Moisés Viana e de lá migrei para o C.T.G e nem penso em sair”, afirmou ela.

 

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