As Leis Morais e Espirituais de Causa e Efeito

Todos somos escalados para ser o anjo da guarda de alguém, por mais inúteis e acomodados que sejamos e independentemente do que pensamos uns dos outros e a nosso próprio respeito.

É bom saber que, perante as leis naturais, ninguém é inútil nesta vida. Todos cumprem uma função, mesmo aquela pessoa que por motivos anímicos ou religiosos se isola das demais, que está numa cadeira de rodas ou que veio ao mundo com alguma deficiência física. Neste caso, quando mínimo, todos servem de exemplo ou de alerta para que alguém se sensibilize, se conscientize, melhore, realize ou faça alguma coisa.

Portanto, fazendo um balanço de nossa trajetória existencial, como instrumentos vivos da natureza, constatamos que sempre estamos atuando no palco da vida, mesmo inconscientes do que estamos fazendo, ora servindo de exemplo, ajudando alguém ou sendo ajudados.

Quem conhece aquele princípio de Contabilidade, o das ‘partidas dobradas’, sabe como isto se processa.

Ou seja, quando fazemos ou deixamos de fazer alguma coisa, esta ação ou omissão é contabilizada a débito ou a crédito, dependendo da natureza do ato praticado. E por isto somos cobrados ou recompensados, no seu devido tempo, num ajuste periódico de contas.

A natureza processa este ajuste de contas automaticamente, quando chega a hora de pagar ou receber, pelo que fizemos de certo, de errado ou pelo que deixamos de fazer.

Então, qual a melhor maneira de agir perante as circunstâncias da vida?

Fazendo conscientemente (com conhecimento de causa) ou intuitivamente o (que achamos) que deve ser feito, da melhor maneira possível, tendo em mente aquela sábia recomendação: “Não faz aos outros aquilo que não desejas ou não gostarias que te façam” ou “Trata ao teu próximo como gostarias de ser tratado”, procurando, assim, de nenhum modo contrariar a natureza ou a ordem natural das coisas.

Se procurarmos agir corretamente, ou se tudo o que fizermos for com o sincero desejo de acertar, cumpriremos a nossa função, e aquele ato ou atitude será contabilizado, convenientemente, perante as leis de causa e efeito.

Luciano Machado

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