Produto santanense tipo exportação às margens da BR-158

A cena corre o risco de desaparecer com a dificuldade de conseguir matéria prima  

A produção não se restringe apenas à venda de tapetes feitos com o couro inteiro de vacas, ou pelêgo. O trabalho artesanal cruza divisas aquecendo gaúchos, acostumados com o frio intenso do iverno rígido, ou simplesmente sendo levado como recordação. Os ponchos, todos feitos à mão, estão entre as obras mais procuradas pelos turistas, que não abrem mão de pagar um pouco a mais, mas com a garantia de um produto de qualidade. O sucesso, comprovado, do artesananto de Sant’Ana doLivramento, quase não liga mais dois setores importantes devido à reclamação dos profissionais que trabalham com lã pela falta do produto. Para Derlí Galvão, cuja família inteira sobrevive do artesanato vendido à beira da estrada, a atividade pode estar, sim, com os dias contados, se não existirem incentivos ou aperte a falta de material vendido pelos produtores.

“Temos a possibilidade, inclusive, de gerar emprego e renda para outras pessoas, desde que outros setores entendam e passem a fornecer para Livramento o material de que precisamos”, afirmou Derli.

Cleizer Maciel
cleizermaciel@jornalaplateia.com 

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