Santanense classificada para Programa Missão Pedagógica no Parlamento

Desenvolvido pela Câmara dos Deputados, em Brasília, o programa selecionou um total de 54 trabalhos em todo o Brasil, sendo 4 no Rio Grande do Sul

Alunos participaram do intercâmbio que une as duas línguas faladas na Fronteira entre Rivera e Livramento


 

A professora de Língua Estrangeira Moderna, Sílvia Tatiana Sosa do Espírito Santo

O projeto de intercâmbio cultural denominado “Dois Idiomas, na Voz de um Único Povo”, desenvolvido pela professora de Língua Estrangeira Moderna, Sílvia Tatiana Sosa do Espírito Santo, da Escola Estadual Dr. Hector Acosta, vai representar o Rio Grande do Sul no Programa Missão Pedagógica no Parlamento/edição 2012.

 

Desenvolvido pela Câmara dos Deputados, em Brasília, o programa selecionou um total de 54 trabalhos em todo o Brasil, sendo 4 no Rio Grande do Sul. A proposta do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento (Cefor), da Câmara dos Deputados, é formar multiplicadores e ampliar ações voltadas ao fortalecimento da democracia e reconhecimento de ações educacionais de formação cidadã nas escolas brasileiras. Realizado desde 2008 entre estudantes de Livramento e Rivera, o projeto da Escola Estadual Dr. Hector Acosta está focado em uma parceria com o Liceo n° 6 – Instituto Celia Pomoli, em que alunos das duas instituições promovem a troca de correspondências (cartas e e-mails), culminando com a realização de encontro entre os

A diretora Giovana Cantareli

estudantes em um e outro lado da Fronteira. Para a professora Sílvia Tatiana, o Projeto de Intercâmbio está voltado às diferentes expressões da Fronteira, resgatando manifestações da leitura e escrita de textos em Espanhol e Português.

 

“A interação oral construída pelo diálogo evidencia a variação linguística dos participantes, fazendo com que os alunos compreendam a relevância do diálogo para formação da cidadania em uma fronteira peculiar, sem muros, sem confrontos, sem preconceitos”, salientou a professora. Para a diretora da Escola Hector, Giovana Cantareli, o domínio do Espanhol ou Português, unindo alunos de duas pátrias, edifica uma visão mais abrangente e facilita o compreender da linguagem, seja defendendo pontos de vista, informando-se, partilhando, ou construindo caminhos e produzindo cultura. “É como ver o mundo de outra maneira, pensar diferente, tornar-se mais independente, mais autoconfiante, permite entender outras culturas e incluir-se no grupo de pessoas que se consideram cidadãos de um mundo marcado pela globalização”, salientou Giovana. O projeto também contou com o envolvimento das professoras Sabrina Luciana Sonego Farias e Rose Mery Fernandes da Costa e Luana Bragança.

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