Greve na Unipampa chega ao 38º dia sem solução

Professores, técnicos e alunos da Unipampa em Livramento participam de ato hoje, a partir das 9h, em frente ao campus

Ato em frente à Universidade será mais uma tentativa de sensibilizar o governo

Já são 38 dias de greve, sem que a previsão para o seu encerramento possa ser vista no horizonte. Os professores das Universidades Federais espalhadas pelo País resolveram paralisar as atividades no dia 17 de maio e, desde lá, tentam conversar com o governo federal para que suas reivindicações sejam atendidas. Em Sant’Ana do Livramento, quase a totalidade do quadro de professores que atuam no campus local da Unipampa – Universidade Federal do Pampa aderiram ao movimento, que pede 22% de reposição salarial, além da aplicação de 10% do PIB – Produto Interno Bruto do País para a educação.

Ato

Nesta terça-feira, a partir das 9h, uma nova manifestação está prevista para ocorrer na frente do campus da Unipampa em Livramento, como forma de mostrar para a comunidade as razões que levaram à paralisação. Em ato anterior, ocorrido no fim do mês de maio, professores e técnicos administrativos, categoria que também está em greve desde o dia 11 de junho, estiveram juntos entregando panfletos para a comunidade e esclarecendo o movimento. De acordo com o professor Ricardo Severo, integrante do comando de greve em Livramento, a ideia é fazer uma mobilização em conjunto com os sevidores e com os alunos que queiram participar. “Essa mobilização deverá acontecer nos dez campi e tratará da pauta nacional, pedindo que o governo monte o nosso plano de carreira. Além disso, vamos apresentar a nossa demanda aqui do campus. Queremos que o governo federal faça a negociação”, frisou Ricardo. De acordo com ele, nesta semana, poderá ocorrer uma nova reunião entre governo e grevistas, e a esperança é que uma nova proposta seja apresentada. No Rio Grande do Sul, apenas a Ufgrs não entrou em greve.

Apreensão

Ainda sem saber quais os rumos que o movimento irá tomar, já que pelo menos até o momento não foi anunciada nenhuma medida por parte do governo, capaz de encerrar a greve, boa parte dos estudantes permanece apreensivo sem saber qual destino terá o semestre letivo.

A preocupação maior parte daqueles que vêm de outras cidades ou estados, e aqui precisam permanecer aguardando por novas informações.

 

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