Análise de realidade

Conflitos são parte da realidade. Sem eles, talvez fosse chato viver… A mesmice nunca é agradável. O ser humano é movido pelo novo, pelo provocador, o que faz sair do lugar, move os olhos em alguma direção. Os seres são submetidos a testes, cotidianamente. Cada um mais difícil do que o outro.

Temas localizados, como estradas rurais, falta de empregos em profusão, buracos nas ruas, iluminação, atendimento na área da saúde, atenção com crianças, com idosos, turismo, etc… constantemente mexem com as pessoas a tal ponto que uma opinião não compreendida vira mágoa e, dalí, rancor.

As forças sociais têm se mostrado ineficazes, em que pese sua série de esforços de transformação, para solucionar – definitivamente – os problemas cruciais.

É aí que reside a diferença, a separação do joio do trigo. As ações se misturam à medida de nossas percepções.

E o que fazer? Qual a melhor atitude?

Tudo depende de cada um, porque somos diferentes, porém, ao mesmo tempo iguais. É por este motivo que devemos pensar sempre no todo. Não vivemos isolados, mas, de outro modo, integrados.

Muitas são as distâncias que nos separam uns dos outros. Distâncias afetivas, de desejos, de intenções, ou mesmo territoriais. Sim, porque vivemos em um mesmo terreno, mas as colmeias humanas, chamadas pelos humanos de cidades, estão a alguns quilômetros umas das outras. O fato é que é preciso pensar no todo. Não vivemos sozinhos, no máximo, nos escondemos na solidão como forma de fugir desse cotidiano turbulento com o qual, é claro, aprendemos a conviver.

Nem por isso devemos satisfazer-nos com tudo isto. Precisamos agir. Para cada coisa, uma solução; para cada problema, uma saída. A regra das coisas é assim, naturalmente, o ser humano é quem a complica.

Isso vale para quaisquer assuntos ou temas.

Resolver um problema é um trabalho conjunto, um processo que precisa ser construído sólida e agilmente e deve partir da iniciativa de quem desejar partilhar a busca, concorrendo para obter a tão necessária conclusão, ou desfecho para determinado assunto.

As forças sociais têm se mostrado ineficazes, em que pese sua série de esforços de transformação, para solucionar – definitivamente – os problemas cruciais.

Mesmo quando ocorre uma união dessas forças, ainda há dificuldades, dada incapacidade do Estado e da União em prover soluções com agilidade. Os municípios raramente são notícia pelas soluções.

Tudo estoura na prefeitura e no legislativo. E quem está lá precisa entender que é assim, aceitar que é assim. O próximo é um ano eleitoral. A arma do cidadão é o voto. Mas será possível resolver temas localizados com a ação dos políticos?

É possível.

Porém, não se trata de uma praxe, simples, descomplicada e alcançável a qualquer tempo.

É preciso estar alerta ao discurso massivo, que coloca blocos de apoiadores e candidatos juntos para percorrer os bairros. É preciso deixar claro que se trata de oportunidade de cobrança e, essencialmente, cobrança efetiva. Mesmo que as realizações só venham em período eleitoral ou prévio, antecedente a este, mas que venham, se tornem efetividade, prática, reais, palpáveis.

As prioridades locais devem ser tratadas a partir de agora e, independendente de quem seja o sucessor de Wainer Machado no palácio Moysés Vianna, é fundamental que apresente um compromisso de prioridades e as cumpra.

Aqueles que há muito tempo – curiosamente não menos de 4 anos – não apareciam começam a voltar, com discursos específicos, mais precisamente sobre o que estão realizando e o que realizaram ou, pelo menos, no que puderam interferir e resultou em reflexo para cá. Cabe ao cidadão analisar cada um deles.

 

 

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