Coordenadora-Geral anuncia CAPS-AB para tratamento de alcoolizados e drogados

O anúncio foi feito por Silvia Helena Lopes, que esclareceu fatos relacionados à ocorrencia envolvendo um dos pacientes do centro

Atualmente, o CAPS-Centro de Conveniência de Livramento está localizado na rua João Manoel. O novo prédio do CAPS-AB ficará próximo ao atual prédio, segundo a coordenadora-geral, Silvia Helena Teixeira Lopes

Em resposta à reportagem publicada na segunda-feira passada “Doente mental leva menor da frente de casa e desespera família”, a coordenadora-geral do CAPS-Centro de Convivência de Livramento, Silvia Helena Teixeira Lopes, procurou o jornal A Plateia para fazer um contraponto com relação a trechos referidos na notícia sobre o atendimento do paciente, de 43 anos de idade.

Segundo Silvia, o mesmo, após o incidente, foi encaminhado para internação médica em Rio Grande, onde funciona o Centro de Tratamento Psicossocial, na tarde seguinte ao fato. Com relação ao trecho da reportagem que fala: “Conforme explicaram as filhas dele, o homem se trata no Centro de Atendimento Psicossocial-CAPS da Prefeitura Municipal e normalmente tem um comportamento bastante controlado. Ontem pela manhã, porém, ele começou a apresentar sintomas de surto. Isso foi avisado por elas para a equipe do CAPS, mas nada foi feito a respeito”, Silvia contrapõem afirmando que uma das filhas do paciente a procurou no domingo pela manhã explicando a condição de saúde do pai. “Sábado e domingo o CAPS não tem plantão, mas sempre me coloquei à disposição para os pacientes em caso de urgência. Neste fato em particular, cheguei a sair do culto, na Igreja onde estava, para prestar atendimento ao paciente, o qual é bastante difícil de tratar, pois se nega a tomar seus medicamentos”, explicou Silvia. Ela também informa que o medicamento de cada paciente é prescrito por um médico e os familiares do mesmo têm que retirar o mesmo de forma gratuita, ou na Farmácia Municipal, ou diretamente no CAPS. “Este paciente não estava aceitando tomar a medicação há três meses, e em 2006 já tinha passado por avaliação no IPS e já esteve também internado em Rio Grande”, disse a coordenadora.

Atualmente, o CAPS atende 2.600 pacientes com transtornos mentais, além de outros 474 pacientes registrados, os quais são dependentes químicos. Ainda somando-se a este grupo, no qual a maioria é de viciados em crack, estão 230 menores de idade (crianças e adolescentes). “Nossa equipe ainda é pequena, pois somos 22 funcionários, mas já podemos anunciar a construção do CAPS-AB para alcoolizados e drogados, onde será formulada nova equipe dentro de um mês e meio, ao lado do atual centro, na rua João Manoel”, disse Silvia.

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