A crise está aí

Se a crise econômica, importada do setor imobiliário norte-americano, campeia por aí, consequencias advirão? No dia a dia, e as donas e donos de casa podem confirmar, os preços dos produtos, mercadorias, bens e serviços estão aumentando.

Os R$ 10,00 que compravam certa quantidade de mercadorias há 10 meses atrás, compram infinitamente menos mercadoria hoje.
A inflação, na prática, na realidade, voltou, mesmo que os números possam querer fazer pensar o contrário. O fato é que a intensidade dela não é tão significativa quanto no tempo do Sarney presidente. Lembram os mais antigos?

Como equalizar a economia socialmente? Como aumentar o consumo sem inflacionar?

Essas são perguntas que jamais calarão e, além das diversas explicações técnicas, há uma que por mais real que se apresente, confirma-se como incompreensível: o Brasil é o pais onde estão fixados os mais altos juros do planeta, onde o custo do dinheiro é muito alto, onde ainda há risco de inflação declarada por trás da estabilidade econômica, onde a volatilidade da economia prejudica o social.

Claro que com dinheiro mais barato, ou seja, juros mais baixos, seria mais ágil e rápido o crescimento econômico – dependendo de alguns elementos, inclusive de políticas setoriais, enfim…

Claro que a população quer que os juros sejam mais baixos, quem sabe chegando ao mítico estabelecido pela Constituição: 1% ao mês (algo que, ao que se saiba, nunca deve ter ocorrido).

A questão central é como fazer isso em meio a uma era de consumo acentuada.

Quem tiver a resposta, tranquilamente, poderá dar uma colaboração significativa para a coletividade. O xis da questão é chegar a essa resposta, perseguida extremamente ao longo dos anos.

 

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