O impulso vital

Os conflitos são parte da realidade. Sem eles, talvez fosse chato viver… A mesmice nunca é agradável. O ser humano é movido pelo novo, pelo provocador, o que faz sair do lugar, move os olhos em alguma direção. Os seres são submetidos a testes, cotidianamente. Cada um mais difícil do que o outro.

É aí que reside a diferença, a separação do joio do trigo. As ações se misturam à medida de nossas percepções.

E o que fazer? Qual a melhor atitude?

Tudo depende de cada um, porque somos diferentes, porém, ao mesmo tempo iguais. É por este motivo, que devemos pensar sempre no todo. Não vivemos isolados, mas, de outro modo, integrados.

Muitas são as distâncias que nos separam uns dos outros. Distâncias afetivas, de desejos, de intenções, ou mesmo territoriais. Sim, porque vivemos em um mesmo terreno, mas as colmeias humanas, chamadas pelos humanos de cidades, estão há alguns quilômetros umas das outras. O fato é que é preciso pensar no todo. Não vivemos sozinhos, no máximo, nos escondemos na solidão como forma de fugir desse cotidiano turbulento com o qual, é claro, aprendemos a conviver.

Nem por isso devemos satisfazer-nos com tudo isto. Precisamos agir. Para cada coisa, uma solução; para cada problema, uma saída. A regra das coisas é assim, naturalmente, o ser humano é quem a complica.

Isso vale para quaisquer assuntos ou temas.

Resolver um problema é um trabalho conjunto, um processo que precisa ser construído sólida e agilmente e deve partir da iniciativa de quem desejar partilhar a busca, concorrendo para obter a tão necessária conclusão ou desfecho para determinado assunto.

A questão está na prática, ou melhor, na falta dela. Os agentes sociais – públicos e privados – precisam reduzir o discurso e começar a solucionar. Um belo exemplo disso é o que vem fazendo a presidente da República, Dilma Rousseff. Ela determina o que devem os outros fazer, estabelece quais os resultados que deseja produzir e comanda a execução. É verdade que, antes que nada, é fundamental ter a coragem política para tomar decisões, assumindo todos os riscos, em especial o ônus que tende a vir delas. Mas é fundamental que os agentes públicos e privados comecem, já não sem tempo, a agir assim, com determinação para evitar paliativos, enrolações e subterfúgios.

É aquela linha expressa pelo dito popular: “Quem deseja resolver, encontra os meios; quem nada quer fazer, encontra desculpas.

A cidadania precisa estimular um impulso, para que se terminem os conflitos entre os seres sociais, os atores que geram o cotidiano das cidades.

Isso vale para o campo da política e também para o da sociedade em geral, pois é somente assim que tornar-se-á possível a melhoria para todos quantos estejam harmonizados no convívio social. Não significa que todos devem pensar da mesma forma, mas sim abrir mãos de suas vaidades pessoais, dos personalismos e dos pensamentos específicos de querer levar vantagem em tudo ante os outros. O ideal é pensar que quanto mais vantagens todos puderem construir juntos, melhor será para estes mesmos.

Deve ter fim o egocentrismo que marca algumas posições e, nesse sentido, é fundamental que as pessoas façam suas respectivas partes, inclusive, projetando as soluções e impulsionando umas as outras.

Do contrário, ou se inicia e termina, passando a outro ponto… Ou persistirão os caminhos nefastos na trilha que está logo à frente.

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