“Não trabalhamos com o conceito e a idéia do atraso”. Aldo Rebelo, ministro do Esporte, confiante nas obras da Copa

JUSTIÇA NA COPA

As meias-entradas ou vantagens para estudantes e idosos, a venda de cerveja dentro dos estádios e o atraso nas obras não são as maiores dores de cabeça para os organizadores da Copa no Brasil. O problema mais delicado que o governo vai enfrentar é a questão da aplicação da lei para casos que necessitem de julgamentos rápidos e sumários relacionados com o evento.

A Fifa exige dos países organizadores uma espécie de tribunais de exceção que sejam rápidos e resolvam todas as questões dentro do período em que a competição estiver em andamento. A entidade impõe a criação de juizados especiais, varas e/ou câmaras especializadas para julgar as ações no âmbito da Copa.

Na última Copa, na África do Sul, ocorreu um incidente envolvendo torcedoras holandesas que fizeram propaganda de uma cerveja concorrente da Budweiser. Como se fossem ingênuas espectadoras, um grupo de loiras originárias da Holanda vestiu camisetas de outra cervejaria durante alguns dos primeiros jogos.

Como eram bonitas e foram logo clicadas por fotógrafos e alvo das câmeras de tevê, a Fifa logo percebeu o merchandising das garotas e determinou a detenção delas. Todas foram detidas, julgadas e excluídas do evento.

É essa rapidez tão estranha ao nosso Poder Judiciário que a Fifa deseja implantar na Copa de 2014. E governo terá de encontrar uma forma de cumprir as exigências da Fifa sem ferir a segurança jurídica do país.

Uma possível estratégia que já está sendo estudada: escalar a Advocacia Geral da União (AGU) para acompanhar a atuação dos tribunais – que terão apenas magistrados brasileiros – e, assim, garantir que os preceitos básicos da legislação local sejam seguidos. Não será uma tarefa fácil, nem para a nossa Justiça e nem para a Fifa.

DO LEITOR (1)

“Estou tomado por diversos sentimentos, mas principalmente de revolta, tristeza e preocupação, pelo que vi e ouvi, desde ontem, sobre o contraventor Carlinhos Cachoeira.”

DO LEITOR (2)

“O que será deste País e de meu filho, num futuro próximo, com este parlamento e estas leis, que permitiram que um contraventor e fora da lei, zombasse de todos nós, com uma expressão de soberba e desprezo pelo que estava acontecendo ao seu redor?”

DO LEITOR (3)

“No depoimento dado à CPI do Congresso, tudo foi avalizado por um advogado que até bem pouco tempo, foi nosso todo poderoso Ministro da Justiça. É desalentador. Paulo Müller, leitor e ouvinte”.

IRRITADO

Um detalhe não passou despercebido durante o “depoimento” de Carlinhos Cachoeira. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) pediu ao bicheiro detalhes de um possível uso de garotas de programa para o entretenimento de políticos envolvidos em seus esquemas de corrupção. O silêncio de Cachoeira foi de uma sintomática irritação com a pergunta.

MALDADE

A mulher de Carlinhos Cachoeira, segundo os jornalistas presentes à CPI, além de ser a grande atração, já ganhou um apelido cheio de maldade: Andressa Caça-Níquel. Pelo menos é o que está bombando na tuitagem.

ROLO GRANDE

Pelo noticiário desta quarta-feira, parece que há um rolo grande em São Leopoldo. A Polícia Civil do RS está pedindo autorização judicial para investigar o prefeito Ari Vanazzi e três parlamentares com interesses eleitorais no município.

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