Terça incomum

Esta terça, 8 de maio, é oportuna.

Trata-se de uma ocasião favorável para que os assuntos em torno do desenvolvimento qualificado de Sant’Ana do Livramento e dos municípios circunvizinhos constituam uma pauta de futuras práticas. A realização do Gaúcha Debates do Rio Grande, hoje à noite, é mais do que uma oportunidade de debater, uma ocasião para checar o quanto ocorreu de avanços nos últimos dois anos – ou seja, desde a primeira edição do evento no município.

O ensejo prevê debates concentrados em segmentos importantes, movedores de possibilidades e cenários que estabelecem uma perspectiva de conhecimento daquilo que está posto e, sobretudo, a necessidade de, a partir disso, projetar a concretização de outras possibilidades. Qualquer planejamento faz análise de perspectivas e cenários futuros, assim como é possível pré-avaliar uma possibilidade imediata de constituir uma grande aliança da coletividade para fazer concretizar aquilo que ainda não foi possível, mesmo que, para tanto, leve tempo.

Mas, a primeira lição é dosar o tempo de modo a que tudo o que foi perdido em termos de linha temporal, seja em dobro, aplicado para conseguir concretização, a partir da vontade coletiva. Quem sabe, já que o clima conspira favoravelmente por se tratar de um ano eleitoral, não seja retomada a ideia do PS – o Partido de Sant’Ana?

É uma questão de mero entendimento, da aceitação de que todos e cada um tem plenas condições de empreender esforços para melhorar a situação para outrem e para si próprio. A ocasião é favoravel, embora a mentalidade ainda precise passar por transformações diveras e efetivas.

Afinal de contas, a modernidade já era para ter tirado de cena o individualismo existente.

E faz tempo. Nesta cidade, cada ser humano (conhecido taxonomicamente como Homo sapiens, do latim “homem sábio” – diga-se de passagem, a única espécie animal de primata bípede do gênero Homo ainda viva) tem a prerrogativa de poder escolher.

Por que não escolher o melhor para sua gente?

Afinal de contas, existe, para todos e cada um, o livre-arbítrio, vontade livre de escolha, as decisões livres. O juízo livre é a capacidade de escolha pela vontade humana entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, conscientemente conhecidos. Ele é uma crença religiosa ou uma proposta filosófica que defende que a pessoa tem o poder de decidir suas ações e pensamentos segundo seu próprio desejo e crença.

A pessoa que faz uma livre escolha pode se basear em uma análise relacionada ao meio ou não, e a escolha que é feita pelo agente pode resultar em ações para beneficiá-lo ou não. As ações resultantes das suas decisões são subordinadas somente à vontade consciente do agente.

A expressão livre-arbítrio costuma ter conotações objetivistas e subjetivistas. No primeiro caso, as conotações indicam que a realização de uma ação (física ou mental) por um agente consciente não é completamente condicionada por fatores antecedentes. No segundo caso, elas indicam o ponto de vista da percepção que o agente tem de que a ação originou-se na sua vontade. Tal percepção é chamada algumas vezes de “experiência da liberdade”.

Bem, mas esse é apenas um raciocínio.

O importante, mesmo, diz respeito essencialmente à possibilidade que o Gaúcha Debates do Rio Grande gera para a sociedade discutir seu futuro. Da mesma forma, é um estímulo à continuidade das discussões e, precipuamente, das condições advindas desses debates, mediante implementação lógica da prática como solução para as necessidades gerais, mesmo que uma a uma e com demora além do desejado.

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