Efetivos da Brigada Militar e Polícia Civil continuam os mesmos em Livramento

Necessidade de envio de policiais para atuar na região metropolitana ainda não foi comunicado oficialmente

Tenente-coronel Antonio Osmar da Silva, comandante do 2º RPMon

A notícia do envio de policiais militares e policiais civis para atuarem em uma força-tarefa na grande Porto Alegre deixou a comunidade apreensiva com a questão de um possível comprometimento no número do efetivo que atua em Sant’Ana do Livramento.

Segundo estas informações veiculadas na última sexta-feira (4), parte do reforço de pessoal que seria remanejado para conter a alta de homicídios na Região Metropolitana sairia da Fronteira-Oeste, área de atuação do 2º RPMon – Regimento de Polícia Montada e da 12ª DRPC – Delegacia Regional de Polícia Civil.

Autoridades

Os comandantes destes dois órgãos, com sede na cidade, não confirmaram qualquer pedido oficial de solicitação de pessoal para a capital do Estado.

Mesmo assim, a hipótese não está descartada, segundo informaram o tenente-coronel, Antonio Osmar da Silva, comandante do 2º RPMon, e o delegado de Polícia, Eduardo Sant’Anna Finn, titular da 12ª DRPC. “Por enquanto, só tenho o que foi noticiado através da mídia. Claro que estamos acompanhando esta informação, até pela credibilidade da mídia gaúcha, mas até o momento (fim da tarde de sexta-feira), não recebi nenhuma solicitação neste sentido”, disse o tenente-coronel Osmar.

Da mesma forma, complementou o delegado Finn: “Também não recebemos nenhum pedido oficial da chefia de Polícia do Estado, mas não descartamos esta possibilidade, pois estamos sempre atuando em operações fora da nossa cidade ou região”.

Delegado Regional de Polícia Eduardo Sant'Anna Finn, titular da 12ª DRPC

Comprometimento

As autoridades informaram que é tradicional o envio de pessoal, em número menor, para este tipo de operação, o que não acaba comprometendo o serviço na cidade. “Como atuamos em sete municípios da Região, inclusive em Livramento, estamos atentos a esta notícia, mas a tendência é colocar mais gente trabalhando aqui na região, pois, apesar de não termos problemas com os altos índices de homicídios, temos a questão do abigeato que é uma das grandes preocupações. Mesmo assim, quando necessário, são enviados policiais, efetivo que não chega a comprometer o serviço policial das cidades”, destacou o tenente-coronel Osmar.

O delegado regional de Polícia enfatizou que normalmente são deslocados para este tipo de operação dois policiais, o que não chega a comprometer o trabalho da Polícia Civil.

 

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