Dona de casa com catarata nos dois olhos terá que esperar na fila por cirurgia

Secretário de Saúde do município, Valmir Silveira, disse que Fátima Terezinha Peres será encaminhada o mais breve possível a Rosário do Sul para fazer a cirurgia corretiva

Fátima Terezinha Peres, 42 anos, está à espera da cirurgia que deverá ser feita, ainda sem data marcada, em Rosário do Sul

A vida às escuras pode estar ganhando novas possibilidades de luz para a dona de casa Fátima Terezinha Peres, 42 anos, moradora da vila Cruzeiro, na periferia de Sant’Ana do Livramento. Em reportagem publicada na edição da última quarta-feira do jornal A Plateia, o problema da dona de casa foi apresentado, depois que amigos e vizinhos entraram em contato para afirmar que a mesma estava quase sem visão, em decorrência dos efeitos da catarata, mas ainda aguardava na fila para que os exames complementares e pré-operatórios fossem feitos.

 

Secretário

Ontem à noite, o secretário de Saúde de Sant’Ana do Livramento, Valmir Silveira, disse que teve acesso aos dados do caso da dona de casa Fátima Terezinha Pereira. De acordo com Silveira, Fátima já estava na lista de pacientes a serem enviados para cidade de Rosário do Sul, onde são feitos os procedimentos oftalmológicos. O secretário disse, ainda, que os técnicos da Secretaria de Saúde já foram orientados para se deslocarem até a residência de Fátima Peres, a fim de tratar dos exames pré-operatórios. “Em Rosário do Sul, conseguimos colocá-la na primeira data que tiver para que possa fazer a cirurgia. Ela vai fazer, sim, a intervenção cirúrgica, e temos esperança que a situação melhore, só não posso dizer a data, porque dependemos de Rosário do Sul”, afirmou o secretário Valmir. A cirurgia para combater a catarata pode devolver a esperança para a mulher que, mesmo admitindo enxergar apenas poucos vultos, ainda encontra forças para cuidar da casa, do marido, e dos filhos.

Sofrimento

No início da semana, quase sem esperanças, Fátima Terezinha Peres disse que voltar a enxergar um pouco mais, pelo menos, já seria de grande valia para seguir tocando a vida, trabalhar e cuidar da família. “Eu, até bem pouco tempo atrás, era muito ativa. Fazia todas as funções da casa e ainda trabalhava. Agora, dependo dos meus filhos para muitas coisas, mesmo assim, sigo na lida rotineira da minha casa, porque meu marido sofreu recentemente uma isquemia e também tem muitas dificuldades de locomoção”, contou ela.

 

Cleizer Maciel
cleizermaciel@jornalaplateia.com

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