Energia

Findo o período de verão, quando há o horário com a pretensão de reduzir o consumo de energia elétrica, torna-se imperativo avaliar o que é possível aproveitar das fontes alternativas, hoje perspectivas concretizadas no que tange à biomassa, eólica, além de uma realidade que ainda registra período de intensas pesquisas, como mais tempo de luz solar oferece à maioria dos estados brasileiros.

Os resultados alcançados já comemorados pelo Governo Federal e especialmente pelo ministério das Minas e Energia, comprovaram mais uma vez o acerto da iniciativa na maioria do País, porém, nada há quanto à redução dos custos pagos pelos brasileiros. Quanto maior é o consumo e a necessidade de produção, infelizmente, maiores são os custos que acabam tendo de ser cobertos com a participação dos consumidores.

Isso, óbvio, sem falar que praticamente 100% da energia elétrica produzida no Brasil têm como fonte a exploração de recursos hídricos, nem sempre renováveis.

Por isso, é tão importante a conscientização da população brasileira quanto à necessidade de que se economize energia elétrica, principalmente após o horário de verão, no período em que recém está começando o outono-inverno.

A instituição do horário de verão garante uma redução significativa no consumo, mas com certeza ele poderia ser ainda menor, caso o consumidor passasse a utilizá-lo de maneira mais racional, o mesmo valendo em termos de raciocínio, no que diz respeito ao uso da energia no período invernal.

Todos conhecem as orientações práticas de como economizar energia elétrica no dia a dia, dentro de casa – incluindo desde a forma correta de utilizar o ferro-elétrico até a graduação correta para o refrigerador de acordo com a quantidade de produtos que se pretende nele conservar.

Sem falar no chuveiro elétrico e no ar condicionado, dois dos maiores vilões do consumo de energia elétrica no Brasil, segundo a cartilha distribuída.

A adoção de uma prática consciente e racionalizada do consumo de energia elétrica dentro de casa, por cada consumidor e durante todo o ano – e não apenas durante o verão – não apenas representaria uma economia substancial de energia no País e também uma economia no orçamento mensal de cada família consumidora.

Mais do que isso, porém, talvez o mais importante seja que, distribuída regularmente durante todo o ano, mesmo com o consumo maior provocado pelo calor do período já ultrapassado, o Governo até pudesse dispensar doravante a necessidade do horário de verão oficial e também afastasse o risco de blecautes no consumo, devido ao excesso de energia consumida, como já se viu meses atrás em algumas das principais capitais brasileiras.

Economizar energia elétrica, portanto, não é apenas um ato de economia doméstica.

Trata-se de uma demonstração de civismo e de solidariedade para com o próprio povo brasileiro, uma vez que, quanto mais energia tivermos disponível, maior capacidade teremos de desenvolver o setor produtivo – seja em âmbito primário, seja nos segmentos de beneficiamento ou ainda em termos comerciais -, gerando novos empregos, renda, enfim.

Mesmo no abril de outono, que antecede o inverno, fica mais do que evidente a necessidade de estabilizar o consumo das energias no inverno, pois serão utilizadas.

 

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