Santa Rita expande recria e terminação de touros, em parceria com criador de Glorinha

Caldas na cabanha cuja capacidade é para 100 touros Brangus

A cabanha Santa Rita, de Claudio Caldas, expandiu para Glorinha em parceria com Francisco Bitencourt, a recria e terminação de touros da raça Brangus. Desde 2010, a parceria vem desenvolvendo uma seleção genética mais qualificada, em função do manejo apresentado durante a recria de animais rústicos tatuados e, para 2012, a meta é desenvolver em Glorinha, cerca de 60 touros brangus destinados à reprodução e melhorias de plantéis.

Terneiros brangus com sete meses de idade

“Claudio Caldas, proprietário da Santa Rita, que foi o primeiro presidente da Associação Brasileira de Brangus e registrou a entidade em Brasília no ano de 1980 – por ordem do então presidente João Batista Figueiredo -mantém um trabalho seletivo de 44 anos, minucioso, com dados de produção e progênie que tem permitido selecionar e identificar as linhagens superiores” – comenta Bitencourt.

Segundo ele, os terneiros são qualificados em primeiro momento através da escolha de animais que possam ser tatuados e no desmame são selecionados para a recria em Gloria.

Conforme destaca, neste campo os touros são novamente selecionados e então tatuados, recriados em pastoreio rotativo de campo nativo melhorado e capineiras de tifton, brachiaria e azevém de silagem e sal mineral.

“A ideia é a produção de touros rústicos providos de forte massa muscular e adaptados ao fácil manejo devido ao intenso movimento na rotatividade de potreiros” – resume Bitencourt.

De acordo com Claudio Caldas, a experiência e Bitencourt na área da produtividade e qualidade industrial, bem como sendo expositor de outras raças – inclusive na Expointer – será um adicional na parceria. “A raça Brangus mantém as características de qualidade da raça Angus e a rusticidade das raças zebuínas, com ótimo

Terneiros de soberano que estarão nas exposições com dois anos de idade

rendimento de carcaça e, por isto, sua carne é reconhecida com cotas adicionais por grandes frigoríficos. É ideal para quem possui rebanhos pequenos, pois alcança em pouco tempo uma padronização comas características da raça, adicionando ao rebanho, crescimento e peso com a precocidade desejada” – ressalta. Segundo o Francisco Bitencourt, o Brangus adapta-se ao confinamento com índice de conversão alimentar gerando alta produtividade na engorda e vem sendo utilizado em confinamentos de boi gordo em Glorinha.

Os trabalhos vêm sendo desenvolvidos desde a desmama dos terneiros e adaptação dos mesmos através de balanceamento alimentar e plano de vacinação na Santa Rita, visando a boa adaptabilidade nos campos de Glorinha, onde as pastagens são mais abundantes. O acompanhamento do controle de peso acontece durante a desmama, período de adaptação alimentar, transporte e adaptação na nova área, o que vai garantir, conforme os pecuaristas, uma boa evolução de peso e suporte para o inverno.

“Apesar de não termos temperaturas tão baixas como em Livramento, temos altas precipitações de chuvas” – afirma o criador de Glorinha.

“Os anos vindouros serão de grandes desafios na melhoria da qualidade e no crescimento na formação de touros Brangus Melhoradores” – conclui Claudio Caldas.

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