Vereador questiona governo sobre aplicação da taxa de iluminação

O Vereador Dagberto Reis (PT)

Para Dagberto Reis é inconcebível a cobrança feita até mesmo no interior do município

O vereador Dagberto Reis(PT) encaminhou um pedido de informações ao governo municipal onde questiona, nos mínimos detalhes, a aplicação dos recursos advindos da taxa de iluminação pública. Segundo ele, a precariedade no serviço prestado à população e a aventada possibilidade de terceirização da iluminação o levaram a solicitar estas informações, anunciando, também, que pretende promover uma audiência pública na Câmara de Vereadores para debater o assunto.

“A cidade está às escuras, mas todo o mês os contribuintes, ao pagarem a sua conta de energia elétrica, também pagam, de acordo com o seu consumo, a taxa de iluminação pública. Não é possível pagar por um serviço e não ter este serviço de forma plena, mesmo com a justificativa, que não considero plausível, de que o cidadão não paga para ter luz na frente da sua residência e sim pela totalidade dos diversos pontos do município”, argumenta o vereador petista.

Para Dagberto, é inconcebível a cobrança feita até mesmo no interior do município, já que o correto é as pessoas pagarem para ter a iluminação em frente as suas casas, considerando que iluminação é uma questão de segurança para o cidadão.

Contrariedade

Contrário à terceirização da iluminação, por entender que este é um setor estratégico para a vida das pessoas, essencial inclusive para a autoestima das comunidades, e que deve ser prestado pelo Poder Público, Dagberto aguarda os dados de forma oficial para uma análise mais aprofundada. “De forma extraoficial, preliminarmente, sabemos que o recurso arrecadado é suficiente para um bom serviço, desde que tenhamos uma gestão de pessoal eficiente e um estoque mínimo para reposição, enquanto acontecem os procedimentos licitatórios e até mesmo a entrega, principalmente de lâmpadas”, adiantou o vereador.

Respeito

Ao completar, Dagberto Reis disse contar com o devido respeito do Poder Executivo para com o Legislativo, cumprindo com o que determina a Lei Orgânica do Município, onde consta que o prazo para responder aos pedidos de informações dos vereadores é de 10 dias.

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