Motoboys reclamam demora na regularização dos pontos

Alguns profissionais destacam que cumpriram todos os prazos e quea legalização dos pontos é uma questão de honra para a classe

Motoqueiros cumpriram sua parte, agora querem contra-partida

A situação dos motoboys segue indefinida na cidade, depois de respeitado todos os prazos legais a categoria agora reclama do atraso na entrega dos alvarás que legalizaria oficialmente os pontos da cidade. A solenidade oficial teve que ser adiada em sua data inicial porque o prefeito municipal não se encontrava na cidade na data prevista para a entrega das licenças. Segundo o secretário executivo de trânsito, transporte e mobilidade urbana Adroaldo Barreto, o prefeito municipal pediu um prazo para que pudesse ficar a par da real situação do processo de implantação no serviço na cidade. Mas destaca que em breve deve ser definida uma nova data para a entrega dos alvarás aos pontos legalizados. Estes pontos foram rigorosamente vistoriados pela fiscalização do comércio e pela guarnição local do Corpo de Bombeiros.

Fiscalização

A partir do momento em que os profissionais derem entrada na documentação, cumprirem todos os prazos, acontece no mês de maio o curso de capacitação para os mesmos atuarem na profissão. O curso com reconhecimento oficial, deve ser realizado junto aos Centro de Formação de Condutores da Cidade e após cumpridas todas as etapas deverá ser iniciada a fiscalização no mês de junho. No momento do check list, depois de habilitados para a atividade, os profissionais serão encaminhados pela Secretaria Municipal de Trânsito para a substituição das placas junto ao CRVA de Livramento.

A comunidade e a fiscalização

A fiscalização, da prestação do serviço deve ser feita não só pelos órgãos fiscalizadores oficiais mas também pela comunidade que deve evitar utilizar os serviços de pessoas que não estiverem devidamente identificadas com coletes, capacetes com número do ponto e principalmente motos brasileiras emplacadas em Livramento, que são as únicas permitidas.

Pontos ilegais

A reclamação de alguns motoboys que cupriram os prazos e tiveram seus pontos publicados na lista dos 35 pontos credenciados recai sobre aquelas pessoas que aproveitam que a situação ainda não está legalizada para realizar corridas e serviços de teleentrega. Para eles, a disputa com os “ilegais” é desleal, pois os mesmos praticam preços mais baixos. “Os 35 pontos cadastrados são esses divulgados na lista, os pontos que ficaram fora da lista, mesmo como suplente, não poderão exercer a atividade e estarão sujeitos as penalidades previstas em lei” destaca ao final da entrevista Adroaldo Barreto.

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