“A Taser é extremamente segura e fundamental para o nosso serviço”
Policiais destacam que este armamento não letal, está sendo utilizado em Livramento com segurança e eficiência
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Os policiais da Brigada Militar foram os primeiros a receberem o treinamento para a utilização deste armamento em julho de 2009 e há cerca de um ano foi a vez da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, entre outros profissionais que atuam diretamente na Segurança Pública.
Taser
Conforme informações repassadas pelos seus devidos instrutores a Taser é um armamento de ponta com capacidade de carga de 50 mil volts, sendo que uma descarga equivale a cinco mil volts na pessoa. Cada aperto no gatilho dura cerca de cinco segundos de descarga e os dardos energizados podem alcançar até 10,6 metros.
Segundo o seu fabricante, a Pistola Taser não é um mero dispositivo de choque, é a exclusiva Arma Não-Letal que emite Ondas T – as TWaves – que paralisam o criminoso, pois interrompem a comunicação do cérebro com o corpo. O resultado é paralisação imediata, seguida de queda, caso o agressor esteja de pé.
Conforme o treinamento, o objetivo do Taser é criar uma “janela” de tempo suficiente para que o policial possa algemar o criminoso, levá-lo preso e/ou solicitar apoio, caso necessite.
O tempo máximo de paralisação pode variar de 10 segundos até mais de 30 minutos, dependendo de quantas vezes o policial apertar o gatilho.
A munição do Taser M26 é numerada, assim, cada cartucho possui seu número de série.
Além disto, no interior de cada cartucho há uma quantidade propositadamente indefinida de confetes contendo, cada qual, o mesmo número serial da respectiva munição. Quando o cartucho é deflagrado, os confetes são liberados no cenário do disparo. Basta coletar um destes confetes para detectar a origem do cartucho, ou seja, para quem foi fornecida a munição. Logo, o Taser é a única arma não-letal que permite, com segurança e rapidez, a identificação do autor do disparo.
avaliação prf
Chefe da Delegacia Regional da PRF, Valmir de Souza do Espirito Santo
A Plateia: Há Quanto tempo a PRF utiliza a Taser?
Valmir: Estamos aptos a utilizar a Taser há cerca de um ano e todos os policiais da região possuem este armamento não letal.
A Plateia: Já ocorreram situações reais na utilização desta arma?
Valmir: uma das utilizações recentes foi contra um condutor de veículo embriagado que acabou investindo contra os policiais e foi controlado logo em seguida, sem acidentes.
A Plateia: Qual sua avaliação quanto ao caso na Austrália?
Valmir: Quanto ao que ocorreu com este brasileiro na Austrália tudo leva crer que foi o uso excessivo de dispositivos, pois os policiais são treinados para utilizar uma arma quando necessária, até que o agressor possa ser dominado e algemado, se for o caso.
A Plateia: Uma descarga da Taser é suficiente para deter uma pessoa?
Valmir: uma descarga da arma é mais que suficiente para derrubar mais de uma pessoa, durante a instrução eram colocados vários alunos abraçados e todos caiam apenas com uma descarga a efeito de demonstração do potencial do armamento.
avaliação POE-BM
Sargento Sidinei da Silva, do Pelotão de Operações Especiais-POE
A Plateia: Quem pôde utlizar a Taser?
Sidnei: A Taser é utilizada na Brigada Militar somente por quem tem o curso de manuseio da mesma; a primeira capacitação ocorreu em 2009 e depois disso ocorreram outros dois cursos.
A Plateia: O senhor considera esta arma segura?
Sidnei: É extremamente segura e fundamental para o nosso serviço. Atualmente a BM possui 10 policiais militares treinados para o uso deste tipo de armamento, em Livramento.
A Plateia: Qual sua avaliação desta arma considerada não letal?
Sidnei: As pessoas confundem a Taser com uma arma de choque. A grande diferença é que ela utiliza alta voltagem, mas com baixa amperagem-50 mil volts e 0,0036 ampéres
A Plateia: Neste período de utilização da Taser houve algum tipo de incidente?
Sidnei: Já estamos com três anos, aproximadamente de utilização da Taser no serviço diário e nenhum dos policiais foi denunciado por lesões ou por abuso no uso do armamento.
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