“Estamos envergonhados com o desastre do último sábado”. Luis Carlos Ghiotti, diretor de futebol do Juventude, depois da derrota por 7 x 0 para o Inter

PONT E METRÔ

O deputado petista Raul Pont disse que Porto Alegre precisa de uma alternativa de transporte coletivo que iniba o uso de automóveis particulares. Em entrevista ao Programa Esfera Pública, afirmou que até agora ninguém assumiu o metrô de Porto Alegre, que tem se mostrado uma ilusão, pois não há projeto nem empresas ou órgãos públicos interessados em tocar a obra.

Para Pont, nem o corredor da Assis Brasil teria público para sustentar uma linha de metrô. Disse que se fosse feito um programa unificado de transporte coletivo, o sistema radial de ônibus e as perimetrais permitiriam que a população se deslocasse de modo rápido e funcional e que poderia ser uma alternativa viária com custo menor do que contruir o metrô e suas estações. Com uma ou duas trocas sem pagar passagem extra, o cidadão poderia se deslocar do centro a qualquer canto da cidade, concluiu.

Sobre o grande desafio da Capital, Pont disse que houve atraso histórico em áreas fundamentais de infraestrutura e tratamento dos esgotos. Lembrou que a cidade também se rendeu à ótica do “rodoviarismo”, engarrafando ruas e dificultando a mobilidade urbana por meios alternativos. Disse que a ideia é qualificar a cidade com obras que vão transcender à Copa do Mundo.

A notícia acima é do site da Rádio Guaíba e mostra que o deputado Raul Pont, ex-prefeito de Porto Alegre, tem razão em sua opinião sobre um metrô para a capital gaúcha. Quem irá construí-lo? Quanto tempo levaria uma obra com poucos quilômetros, além do transtorno de equipamentos para cavar o túnel do metrô?

Porto Alegre perdeu a corrida histórica para ter o seu metrô tradicional, com estações subterrâneas ligando o centro aos seus bairros mais tradicionais. Construir uma obra gigantesca como um metrô tem o seu tempo certo. Basta que se veja em que época foram construídos os metrôs de Londres, Paris, Nova York, Moscou, Madri, Lisboa, Santiago do Chile e Buenos Aires para citarmos apenas alguns dos mais conhecidos.

Se Porto Alegre quiser o seu trem metropolitano que comece a pensar num metrô de superfície, num transporte de massa sobre elevadas. Cavar um buracão para um trem subterrâneo é apenas um sonho que jamais será concretizado. Não há quem banque essa aventura que pode literalmente parar a cidade enquanto tivermos as obras.

MANTEGA E O INSS

O ministro Guido Mantega está desenvolvendo estudos e entendimentos para desonerar os encargos sociais das empresas em relação ao INSS, substituindo a contribuição atual de 20% sobre as folhas de salários pela de 1% a incidir no faturamento, que ele não especifica se líquido ou bruto

REBELIÃO FRIA (1)

Depois da rebeldia do PR na base parlamentar do governo federal, outros dois partidos ameaçam seguir o mesmo caminho: PTB e PSC. Todos formam o mesmo refrão de inconformidade pelo tratamento recebido por parte do Palácio do Planalto.

REBELIÃO FRIA (2)

O grupo dos três partidos soma a 74 deputados e mesmo não ameaçando o quorum governista não deixa de ser uma fissura na monumental bancada de apoio ao governo. Dos 513 parlamentares, o governo tem 417 do seu lado, com apenas 96 pelo lado da oposição.

REBELIÃO FRIA (3)

Se o governo perder os 74 deputados (PR, PTB e PSC), mesmo assim uma nova oposição com os 96 deputados do DEM e do PSDB, aliada aos rebeldes, contaria com 170 deputados. Uma CPI necessita de 171 assinaturas para ser formalizada.

REBELIÃO FRIA (4)

Mas essa rebelião na Câmara é fria. Alguns afagos do palácio do Planalto para os deputados queixosos, publicados no Diário Oficial, acabariam na hora com qualquer tentativa de revolta na Câmara.

MUDOU DE LADO

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), novo líder do governo, é um defensor do acordo com a Fifa para venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante a Copa. Mudou de lado sem ficar corado. Em 1995, um projeto do parlamentar petista tornava um crime a venda das mesmas bebidas “em estádios onde se realizam competições esportivas”.

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