As grandes tragédias da humanidade
Desde que o mundo é mundo vem enfrentando tragédias e calamidades mais ou menos freqüentes.
As mais antigas localizadas no tempo e no espaço foram a destruição de Sodoma e Gomorra, há 4.000 anos, e depois as cidades de Herculano e Pompéia no primeiro século depois de Cristo.
Mas vejamos algumas das muitas tragédias e calamidades que já se abateram sobre o nosso planeta, como epidemias, massacres, flagelos, incêndios, maremotos, terremotos, furacões, guerras e crimes de extermínio:
Uma das calamidades mais devastadoras foi a peste negra de 1347 a 1350 que matou cerca de 80 milhões de pessoas na Europa e na Ásia.
Na noite de 23 para 24 de agosto de 1572 aconteceu na França o que se chamou de ‘o massacre de São Bartolomeu’, quando milhares de protestantes foram mortos a mando do rei católico Carlos IX. Só em Paris, nessa noite, foram assassinadas 3.000 pessoas. Acredita-se que o número de mortos em toda a França tenha chegado a 100 mil.
Depois, em 1666, o grande incêndio da cidade de Londres. Nesse incêndio foram destruídas cerca de 13.000 casas e mais dezenas de prédios públicos. Acredita-se que tenham morrido alguns milhares de pessoas, mas como os pobres na época não eram registrados, foram contados apenas os óbitos das classes abastadas.
Em 1709 o terrível inverno europeu fez a temperatura cair abruptamente abaixo de -15° centígrados. O frio começou em janeiro e continuou em baixíssimas temperaturas (-15, -20, – 25, – 30, – 35) durante três meses. O solo se congelou até um metro e meio abaixo da superfície. Pássaros, plantas e animais silvestres morreram congelados. Frangos morreram congelados em cima de seus poleiros. A seiva das árvores também congelou. Os vinhos congelaram dentro de suas pipas. Rebanhos morreram dentro de seus abrigos. As pessoas cobertas de peles e na beira do fogo tiritavam de frio dentro de suas casas. E a neve cobriu a Europa desde o norte da Escandinávia até ao sul da Itália, e desde o leste da Rússia até as costas do oceano Atlântico. Mares interiores, rios e lagos ficaram congelados. Dizem que os habitantes de Veneza puderam andar sobre o gelo em que se transformou o seu Lago. Nesse inverno europeu morreram mais de um milhão de pessoas, de frio e de fome.
Em 1755 ocorreu em Portugal a tríplice tragédia do grande terremoto seguido de incêndio e maremoto de Lisboa, que a destruiu quase completamente, onde morreram mais de 10.000 pessoas.
Em 1780 passou pela América Central o mais devastador dos furacões, que atingiu várias ilhas do Caribe e matou mais de 27.000 pessoas.
A primeira guerra mundial, entre 1914 e 1918, matou cerca de 19 milhões de pessoas.
A gripe espanhola, em 1918, matou mais de 100 milhões de pessoas em todo o Planeta.
A segunda guerra mundial,de 1939 a 1945, incluindo os massacres de Hiroxima e Nagasaki pelos norte-americanos com bombas atômicas, matou entre 75 a 80 milhões, sem falar nos extermínios praticados por Stalin, Hitler e Mao Tse Tung, que, somados, devem ter atingido a cifra aproximada de 150 milhões de pessoas.
Calculando-se por alto, entre catástrofes, guerras, massacres e crimes de extermínio, sacrificaram-se no mundo, nos últimos 4.000 anos, mais de 400 milhões de vidas humanas.
Luciano Machado
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