CAXIAS: GRANDE CAMPEÃO

Decisão nos pênaltis não é loteria: é treinamento e principalmente, controle emocional. Venceu quem decidiu melhor sob pressão. O Caxias está de parabéns pela conquista da Taça Piratini e agora joga de sangue doce, já classificado para a final do Gauchão. Com a dupla Gre-Nal envolvida até o pescoço na Copa do Brasil (Grêmio) e Libertadores (Inter), ao mesmo tempo em que não podem deixar o Gauchão de lado, pois só um pode chegar à final, nunca esteve tão perto uma decisão do campeonato estadual entre equipes do interior.

MELHOR NEGÓCIO DO MUNDO

A FIFA divulgou através de seu novo sistema de controle on-line, que as transferências internacionais de jogadores movimentaram 3 bilhões de dólares em 2011. Os empresários, segundo informações dos clubes (??) embolsaram perto de 400 milhões de dólares em comissões. É isto mesmo. Claro que uma parte desta comissão é repassada aos cartolas dos clubes envolvidos nestes negócios. De acordo com a entidade, ela aprovou 11.500 transferências internacionais, sendo 1.500 delas envolvendo atletas brasileiros.

SELEÇÃO BEM VARZEANA

Depois daquele jogo no campinho do Gabão, o Brasil enfrentou a poderosa Bósnia na “imponente’ AFG Arena, para um povo de 17.500 pessoas no estádio de um clube da Segunda Divisão suíça. E não é que os craques do “país do futebol”, tiveram que chorar lágrimas de sangue para vencer uma seleção que foi eliminada da Eurocopa depois de levar 6 x 2 de Portugal? Enquanto isso, a França enfrentava a Alemanha e a Argentina pegava a Suíça. Diferença de adversários.

POR FALAR NISSO…

A atuação do Brasil foi vergonhosa. A começar por Ronaldinho Gaúcho, convocado unicamente para atender interesses de patrocinadores. Hernanes, ótimo segundo volante, foi deslocado quase que para uma ponta-direita. Parece de propósito. Mais constrangedor, só a vibração de Mano Menezes no gol da vitória, como se tivesse vencido uma Copa do Mundo. Resumo: não temos estádios, não temos aeroportos e não temos time. E já estou começando a acreditar, nem técnico.

POLÊMICA DO BEIRA-RIO

Elogiável a postura do Presidente do Banrisul, Telmo Zanim, engrossando o caldo e não aceitando as “garantias” oferecidas pela Andrade Gutierrez para a reforma do Estádio do Internacional. A empreiteira, no fundo, queria que o Banrisul fosse parceiro no risco do negócio, ao oferecer as receitas do estádio como garantia. Como assim? Perderam a noção do ridículo? Pior: a presidente Dilma entrou de sola, e daquelas entradas de arrebentar ligamento cruzado.

A PROPÓSITO…

Telmo Zanim foi esperto: antes de qualquer movimentação nos bastidores de nossos políticos, pressionando por uma flexibilização do Banco na negociação, o presidente saiu na frente e ao terminar a reunião disse que era impossível tal composição, em nome da saúde da instituição. Agindo assim abortou o componente político da discussão e transferiu todo o problema para a construtora. Perfeito.

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