Uma análise pontual

O tema de hoje é pontual. Uma constatação que atinge a base, o embrião, o nascedouro de toda e qualquer vontade de desenvolvimento turístico.

“Onde fica a usina dos cataventos?”

Foi uma pergunta de um turista serrano para um cidadão no sábado passado, no parque Internacional, a um cidadão que ali se encontrava. A resposta: “é longe, lá no Cerro Chato”. Claro que foi perguntado como chegar ao Cerro Chato, entre uma saraivada de outras perguntas. Informado parcialmente, o turista abordou outras duas pessoas, as quais tentaram, a suas maneiras, fazer com que o turista chegasse, pelo menos, até a sede do Nascente do Ibirapuitã, às margens da rodovia federal.

O fato é que não há estímulo para que a comunidade conheça Livramento e, portanto, obviamente, não terá condições de prestar informações. Muitos folhetos são feitos, porém, provam sua utilidade parcial, em vários casos, pois não encontram o apoio informativo necessário para fazer com o que o turista chegue a seu destino.

A verdade é que uma significativa parcela da comunidade não conhece Livramento, não visitou pontos que podem ser transformados em atrativos lucrativos, seja para aqueles que só desejam o desenvolvimento local, seja para quem só quer faturar alto.

É fundamental que os cidadãos conheçam as coisas da cidade. Não só para poderem informar, mas também para que sua autoestima melhore.

O ponto focal é analisar por que as pessoas não conhecem; se é falta de oportunidade, de interesse, de recursos.

Não seria uma má ideia, uma vez por semana, uma empresa disponibilizar um ônibus com saída do parque Internacional para visitação à eólica, assim como a outros locais importantes da cidade, historicamente, assim como as muitas opções que podem ser criadas. A usina eólica é um exemplo importante, por ser o mais recente; mas serve como esteio para cobrar a responsabilidade do cidadão para com sua cidade.

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