“A torcida do Grêmio tem bons motivos para comemorar a chegada de Luxemburgo ao clube. Não fosse ele seria o Dunga!” Tutty Vasques, humorista do jornal O Estado de S. Paulo

TÁXIS EM PORTO ALEGRE

A Quarta-Feira de Cinzas teve movimento gigantesco de pessoas que chegavam a Porto Alegre, na Estação Rodoviária, depois do feriadão de Carnaval. Muito mais do que em outras datas semelhantes faltou táxi na hora do pique e enormes filas de passageiros cansados formaram-se ao longo do terminal de ônibus de longo curso.

Em seguida, seguiram-se as críticas pelo número insuficiente de táxis para o atendimento dos passageiros ansiosos em chegarem em suas casas. Até este colunista entrou na defesa da tese de que a Capital tem táxis suficientes para atender a população e que só há carência do serviço em datas muito específicas.

Não foi assim o entendimento do colega Roberto Tavares (Correio do Povo e Rádio Guaíba), cujo argumento, por sua solidez, acabando convencendo o colunista a mudar de opinião. O recado de Tavares vai abaixo por que talvez possa servir de exemplo para outras cidades, mantidas as proporções de habitante/táxi.

 

Colega Rogério:

Não sei se lembras, mas fui setorista de transporte do Correio do Povo, no tempo do Dr. Breno Caldas (nos anos 70 e 80) E por que lembro isto? Justamente porque desde esta época que a frota de táxi é a mesma em Porto Alegre. Rogério, não proponho um ‘inchamento’da frota, mas a população também não pode ficar refém de uma reserva de mercado. Táxi é um negócio como qualquer outro. Nunca vi ninguém reclamar que existem farmácias em demasia, ou padarias em excesso. Quem entra num negócio está sujeito aos riscos. Está mais do que provado que a frota de táxi de Porto Alegre não agüenta a demanda. Qualquer showzinho e falta táxi. E aí, a mesma explicação: – não se pode dobrar a frota, para atende o pico. Em primeiro lugar ninguém está propondo que ela dobre, mas existem soluções alternativas. Em momentos com este, a EPTC (SMT do meu tempo de setorista) poderia colocar, por exemplo, as lotações em linhas especiais, auxiliando o atendimento aos táxis. Também poderia a frota ser aumentada na mesma proporção do crescimento vegetativo da sociedade. O que não dá, a meu ver, é todo o santo dia se peça paciência a população… até porque paciência, não é como esperança, paciência termina..Abraços do colega Roberto Tavares.”

 

VAMOS PENSAR?

Que tal a EPTC começar a pensar num aumento da frota de táxis? Vem aí a Copa do Mundo e uma nova concorrência para novas placas de táxi, como se sabe, exige uma tramitação burocrática. É melhor não deixar tudo para a última hora.

 

MULTAS ANULADAS (1)

Volta e meia um assunto é retomado por pessoas que se interessam pela arrecadação de multas pelo Poder Público. A discussão mais recorrente é o caso que envolveu a empresa de Belo Horizonte que faz o trabalho de polícia administrativa de trânsito, semelhante à EPTC, de Porto Alegre.

 

MULTAS ANULADAS (2)

Na capital mineira, uma ação anulou as multas aplicadas pela BH-Trans por ser tratar de uma empresa de economia mista, de capital social público e privado, com distribuição do lucro, no caso, o resultado financeiro das infrações.

 

MULTAS ANULADAS (3)

Por um equívoco tentou-se trazer a questão de Belo Horizonte para Porto Alegre, buscando-se a possibilidade de uma ação semelhante contra as multas aplicadas pela EPTC. Mas no caso da capital gaúcha não se pode aplicar a mesma doutrina.

 

MULTAS ANULADAS (4)

A EPTC, diferentemente da BH-Trans, não é uma empresa de economia mista, mas uma empresa pública, cujo capital social não é composto, em parte, pela iniciativa privada. Em Porto Alegre, o resultado das multas não pode ser distribuído como lucro e deve ser aplicado em campanhas de educação para o trânsito e no aperfeiçoamento e ampliação do serviço prestado. A 1ª Câmara Cível do TJ/RS já examinou o caso, dando ganho de causa à EPTC.

 

A ONG DO GALVÃO

A Associação Beneficente Galvão Bueno obteve autorização federal para captar R$ 2,2 milhões, através do Ministério do Esporte, com a finalidade de criar a “Escola de Formação de Pilotos”. A publicação da autorização no Diário Oficial e a divulgação na mídia fez a ONG desistir do projeto. Os dois filhos de Galvão Bueno – Popó e Cacá – são pilotos de corrida, mas ambos estão com suas carteiras de habilitação suspensas. Não se sabe se eles seriam professores na Escola de Formação de Pilotos.

 

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