Companheiros lamentam a morte do técnico Jorge Anadon

Entre os colegas treinadores, Anadon era conceituado como generoso e trabalhor

Jorge Anadon (c) com Rodinei Lucas assistindo o jogo do 14 em Sapucaia do Sul ano passado

Vitima de hepatite, faleceu no final de semana um dos grandes treinadores do futebol gaúcho. Jorge Anadon, 54 anos, foi sepultado no sábado em Sapucaia do Sul. Ele estava no melhor momento da sua carreira profissional. Após fazer bons trabalhos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, Jorge Anadon vinha dirigindo times na Região do Oriente Médio, onde descobriu o problema, que o fez voltar ao Brasil no início de 2012.

Nascido em Cachoeira do Sul, no interior gaúcho, Jorge Geraldo Peixoto Anadon estava internado em Hospital de Porto Alegre, onde faleceu. Nos anos 1970/1980, Jorge Anadon tinha muito prestígio no Rio Grande do Sul. Quando jogador de futebol foi volante no melhor estilo gaúcho. Era chamado de Jorge Guerreiro e vestiu a camisa de vários times do interior como Inter de Santa Maria, São Paulo de Rio Grande, Cachoeirinha, entre outros. Também jogou no Cascavel-PR e em outras equipes de menor expressão na Região Sul do Brasil.

Como treinador, era conhecido por conquistar acessos nos times do Rio Grande ao Sul. Foi assim com Atlético de Carazinho e Esportivo de Bento Gonçalves, mas comandou outros times como São Gabriel, Brasil de Pelotas, Lami e Sapucaiense. Em Santa Catarina esteve à frente do Lages, Marcílio Dias e Concórdia antes de ir para o Exterior. Anadon foi algumas vezes cogitado para treinar o 14 de Julho e em 2010 chegou a negociar com o presidente Juliano Dalmolin. Em 2011, ele esteve no estádio do Sapucaiense para acompanhar o jogo do Leão da Fronteira, ao lado de Rodinei Lucas, um dos admiradores do treinador. “Sempre foi uma pessoa generosa e que compartilhava seus conhecimento com os colegas” resumiu o treinador santanense, que conviveu com Anadon.

Hepatite

A hepatite é uma das doenças diretamente ligada aos métodos de medicina esportiva utilizada em jogadores de futebol na década de 70. A doença está associada ao tratamento de lesões, especialmente as infiltrações que os jogadores faziam e ainda fazem para jogarem mesmo com lesões.

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