Reconhecimento

Livramento faz jus a seu Hino a cada instante. É, realmente, uma cidade diferente, do ponto de vista prático e, sobretudo, no que se refere aos pensamentos. Existem algumas situações que são insustentáveis somente pelo fato de o serem, outras não se sustentam pela aberração e absurdo que representam perante os conceitos de modernidade. Talvez, e apenas talvez, a hora da virada, finalmente tenha chegado, embora muita bobagem ainda esteja por ser proferida, muita demagogia ainda possa ser feita. Tudo vira polêmica acirrada, seja no campo político, seja no pessoal. Seguidamente são registradas bobagens e ações demagógicas, isso sem falar nos sete pecados de Livramento – aqueles que somente a cidade comete. Porém, com uma diferença. Pela primeira vez, talvez, na história recente do município, vê-se o encaminhamento de soluções rápidas para algumas questões. Este é um fato, talvez inédito e que merece, sem qualquer ironia, ser celebrado e louvado. A terra da enrolação, do empurra com a barriga, já passou a um outro plano de paragem no passado. A Livramento de agora precisa ter o bom senso que o consenso perpetua, solucionando questões efetivas em prol da comunidade, usufruindo da palavra e do pensamento de forma prática. Talvez seja o sinal dos tempos. A maldição do padre Cordeiro perdeu os efeitos; a cabeça de burro se desmanchou pela ação do tempo; o cerne da corunilha foi quebrado. Enfim, sete pragas – que não são as do Egito – afinal, depois de dicotomizarem esta cidade, alguma coisa tinha que acontecer. As soluções estão aí, pontuais, solenes, à mão, porém, parece que a Cidade Diferente faz questão de complicar. Ah… tem que colocar seu punhado de farinha no ventilador e ai dos olhos dos outros. Enfim, talvez depois da perspectiva que se abre, as cabeças passem a ser os focos vindouros. Abrindo pensamentos, quais perspectivas, poderá se tornar prática uma coisa chamada desenvolvimento; que Sant’ Ana quer, mas muitos não permitem, pela ação e pela omissão, pela inação e enrolação, que ela alcance. É a revolução que chega. Tardiamente, é verdade, mas, pelo menos não foram necessárias várias reuniões, encontros, seminários, conluios, congressos, conclaves e outras agrupações para que isso ocorresse. Pode até ser que a causa seja a proximidade do período eleitoral. Que seja! O importante é que as coisas começam a andar em favor da população santanense.

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