Tudo muda…

Antigamente, até os temporais pareciam ser diferentes. As tormentas, como dizem na Fronteira. Desligar aparelhos das tomadas, retirar objetos de metais da intempérie, proteger antenas eram algumas das práticas que há 10, 20, 30 anos eram comuns ante o anúncio de vendaval, temporal, etc…

O evento climático da manhã de ontem ensinou, também, que esses hábitos “dos antigos” precisam ser avaliados. Agora, sob o moderno ponto de vista da ciência.

Outrora madeira servia – com duração de anos, bastando passar zarcão ou cal para preservar, segundo contam alguns – para dar sustentação às redes de alta tensão nas ruas. Isso caiu. Hoje, mesmo sendo mais caro, há um padrão de segurança. O concreto é mais resistente e, portanto, indicado para substituir a madeira.

Antes, os pregos de latas (zinco) não eram lisos totalmente. Tinham raias em seu corpo e uma proteção na “cabeça” para dar mais resistência, evitando que a água entrasse e oferecendo mais resistência ao vento.

Tudo, realmente muda. Pois o ser humano é mutável. Evolui e involui a cada etapa da vida. Avança e retrocede. Porém, fundamentalmente muda. Pode até transformar, mas – para o bem ou para mal – pende, mudando sua condição e pensamento.

Os hábitos mudam. As atitudes mudam. Nos tempos idos, a bota de borracha 7 léguas era uma necessidade, por exemplo, para as crianças irem para a escola, sem que ninguém caçoasse de ninguém. Chinelos de dedo eram utilizados nos dias quentes, sem prejuízo da elegância.

Antigamente, as pessoas mais idosas (mães, avós, tias, etc…) ante a iminência de um temporal, benziam a tormenta. E, o mais incrivel, há um sem número que jura ter testemunhado que muitas tormentas dissipavam-se após a benzedura.

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