Penca da Música Nativista premia o futuro da música e da poesia santanense

Festival terminou já na madrugada de ontem, com a presença de um público que vibrou com cada uma das apresentações no palco do C.T.G. Presilha do Pago

Bruno Cavalheiro(e) e Maurício Oliveira (d) foram alguns dos nomes que marcaram presença na 9ª Penca

Nomes novos, consagrados, desconhecidos, atrás de mais um título ou do primeiro e que possa representar o início de uma carreira promissora ou ratificar aquela que já vem a passos largos. Essa mescla de fatores, aliada à musicalidade, um cenário complexo formado por acordes, dissonâncias e vozes potentes, foi o que marcou mais uma edição da Penca da Música Nativista (não profissional), evento organizado pelo C.T.G. Presilha do Pago e que reuniu alguns dos cantores, poetas e instrumentistas mais importantes da nova geração de Sant’Ana do Livramento.

 

Foram três noites de disputas intensas, e a cada nova apresentação no palco, o público que marcou presença em grande número teve a oportunidade de assistir um pouco da qualidade musical que confirma o nome da cidade como presença constante nos maiores festivais do Estado.

A comissão julgadora, formada pelo radialista Vilmar Vila de Menezes, o presidente do Festival de Fronteira Um Canto Para Martin Fierro, Carlinhos Fernandes, e o poeta Evair Gomez, teve trabalho para chegar ao resultado final, em função da elevada qualidade apresentada nos trabalhos que foram classificados e defendidos pelos concorrentes.

Debates

Debater e observar o universo que ronda os festivais de música nativista no Estado, suas diversas faces e possibilidades e a sua necessidade de manutenção.

Para o patrão do C.T.G. Presilha do Pago, o tradicionalista Rui Rodrigues, tão importante quanto realizar os eventos e assegurar a sua continuidade, é fomentar o debate para que sua essência não seja perdida.

“Temos visto muitos festivais se terminarem por este Estado afora. Em Livramento, temos um verdadeiro celeiro de grandes valores, que precisam estar focados e entender que nossa força vital está nas entidades tradicionalistas. Estivemos debatendo, trocando ideias e reforçando laços que são capazes de manter Livramento sempre na ponta quando o assunto é festival, mas a batalha é dura e precisa ser mantida”, afirmou Rui, ao comentar um pouco dos temas que foram debatidos durante o Fórum de Debates sobre o Ciclo dos Festivais Nativistas do Rio Grande do Sul, evento que aconteceu paralelamente à realização da 9ª edição da Penca.

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