BR-158: a escassez acontece aqui

Quando existem, elas são,na maioria das vezes, abertas

Além das poucas lixeiras, o incentivo à separação do lixo é menor ainda.

Não estamos falando de bebida. Fosse essa a questão, a BR-158 não tem escassez, senão abundância. A existência dos plantões de bebidas não mente. É só chegar, pedir, pagar e largar. No entanto, quando a matéria é lixo, o horizonte não reserva boas notícias aos santanenses. E quem caminha pela BR-158 pode sentir isso. Uma aqui, outra ali, elas são poucas. A preocupação de muitos santanenses existe porque é preciso exemplo para ser passado adiante. Os pequenos estão aí para comprovar. Não bastasse isso, além das poucas lixeiras, o incentivo à separação do lixo é menor ainda. Mas o primeiro passo já foi dado: na Avenida Tamandaré, próximo a uma parada de ônibus, já existem as opções.

Angela Azevedo (à esquerda) com Elisiane dos Santos Gonçalves

Metal, papel, plástico, vidro: dependendo do que se estiver em excesso, é só escolher e largar, à vontade. A iniciativa já foi tomada, embora ainda seja deficiente e Livramento precise se educar em relação à questão, como aponta Marcírio Silva, secretário de serviços urbanos: “Nós temos que nos encaminhar para essa questão”. Para o secretário, é preciso “uma campanha esclarecedora de convencimento da população de que o melhor caminho é esse, o da triagem do lixo”. Ainda que Marcírio ressalte a separação dentro de casa, ela também começa na rua, lugar de passada para os santanenses, que muitas vezes atiram o lixo como se estivessem em um lugar qualquer. O exemplo deve ser dado em todos os lugares. Cidadãos e prefeitura podem colaborar no processo.

Dona Maria acredita que é preciso serem colocadas mais lixeiras na BR-158

Santanenses compartilham a ideia

Para Maria Raquel Maciel da Costa, faltam lixeiras na BR-158. A constatação não é à toa. No ponto de ônibus em que estava só havia uma lixeira, mas às suas costas, longe do seu alcance. “Faltam lixeiras. Aqui mesmo está faltando. Na parada de ônibus não tem. São poucas lixeiras”, afirma. Já Angela Azevedo pensa que é preciso colocar as coisas na balança: “Uns lugares têm, outros não têm”. Em relação à separação do lixo, Angela acredita que esse é um exemplo a ser seguido, na medida em que seremos o espelho para as próximas gerações.

Marcírio complementa: “Enquanto continuarmos com essa consciência de que as pessoas misturam tudo e de que o lixo não é um problema meu, é um problema seu, é um problema dos outros, enquanto tivermos com essa consciência tudo que fizermos para modificar não vai adiantar”.

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1 Comentário

  1. kadett

    Quem tem que se adequar é a empresa que recolhe o lixo pois eu separo e eles jogam tudo no mesmo caminhão e prenssão então eu aço minha parte e eles não de que adianta agente separar e eles amontoar tudo junto

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