“O PDT do RS defende a indicação do deputado federal Vieira da Cunha para o Ministério do Trabalho e Emprego”. Nota oficial do PDT direcionada à Dilma Rousseff

CEEE COM CAIXA ALTA

A dívida histórica do Governo Federal com a CEEE finalmente será paga pela presidente Dilma Rousseff e a estatal gaúcha de energia ganha um reforço respeitável em seu caixa. Os valores estão variando entre três a quatro bilhões de reais o que, de qualquer maneira, são cifrões importantes e que chegam em hora muito apropriada.

O governador Tarso Genro sorri com satisfação pela notícia recebida e já avisou que os valores serão destinados a investimentos no setor energético gaúcho, tão necessitado de recursos para a sua modernização e, sobretudo, para atender a crescente demanda de energia para os consumidores da CEEE.

O recado do governador é direto com a finalidade de desfazer qualquer outro projeto de aplicação dos bilhões. O dinheiro não alimentará nenhuma reivindicação salarial de segmento de servidores, assim como não será investido em rodovias. Dinheiro de uma dívida com a CEEE será para a CEEE e estamos conversados.

Fica claro também que a CEEE tendo dinheiro para seus projetos livra o Tesouro do Estado de compromissos inadiáveis na área de energia e, consequentemente, vai sobrar numerário para as novas exigências financeiras do governo gaúcho com a economia do RS.

É bom lembrar que essa verba da CEEE já devia ter sido paga já faz algum tempo pelo governo federal, pois o governo gaúcho vencera em todas as instâncias judiciais as ações que propusera para reaver esse dinheiro devido por Brasília.

A coincidência da garantia de pagamento dessa dívida se deve ao fato de que Dilma Rousseff conhece com detalhes a reivindicação gaúcha, pois como secretária de Minas e Energia do RS também sabia da legitimidade da pretensão da CEEE.

PEDIU E LEVOU (1)

O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN) saiu em defesa de Elias Fernandes, diretor do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), ligado ao parlamentar, desafiando o Governo Federal.

PEDIU E LEVOU (2)

Falando em nome do PMDB, Henrique Alves, desafiou o Planalto a demitir Elias Fernandes com ameaças do tipo: “O governo vai brigar com metade da República, com o maior partido do Brasil que tem o vice-presidente, 80 deputados e 20 senadores? Por que faria isso?”

PEDIU E LEVOU (3)

Nesta quinta-feira, Elias Fernandes pediu demissão por que seria demitido, com ou sem ameaças de seu padrinho Henrique Alves. Elias estava complicado depois que a CGU encaminhou à Casa Civil um relatório com graves irregularidades no DNOCS.

COMPLICOU TUDO (1)

Por ter falado demais e sem autorização do PMDB, apenas querendo impressionar e mostrar uma força que não tinha, Henrique Alves terminou expondo o seu partido junto ao Palácio do Planalto e até o vice-presidente Michel Temer.

COMPLICOU TUDO (2)

Agora, até mesmo a pretensão que Henrique Eduardo Alves tinha em ser o próximo presidente da Câmara dos Deputados pode estar a perigo. Como se diz aqui no RS. “gastou pólvora em ximango”.

SOLIDARIEDADE

Quem conta a história é o jornalista Sebastião Nery. Antonio Carlos Portela, homem rico e generoso de Petrópolis (RJ), dava aval aos amigos e nas campanhas eleitorais ajudava seus candidatos com empréstimos bancários. Um deles, não se elegeu e o gerente do banco foi procurar Portela. “Doutor, o título de seu amigo venceu. Como o senhor é solidário, preciso que o senhor pague”. Resposta de Portele: “Sou sim. Sou amigo dele e inteiramente solidário a ele, se não pagou, é porque tem motivos. Por solidariedade, não pago também”.

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