O calor aumenta a incidência de diarréia e movimenta o Pronto Socorro

As crianças são as mais afetadas pela diarréia

O Pronto Socorro Municipal é ponto de convergência da população que necessita atendimento médico, diariamente e se intensifica no final de semana. Conforme informações do médico plantonista, Ronaldo Silveira Padilha, os casos de diarréia estão no topo da lista de casos atendidos. A maioria dos atendimentos é de pacientes que apresentam sintomas de Gastrenterite viral, no entanto existem aqueles com quadros mais graves, que é a chamada Gastrenterite bacteriana. “Estes casos exigem mais atenção e o uso de antibióticos é necessário. Em ambos os casos é fundamental a hidratação”, resumiu.

O Dr. Ronaldo Silveira Padilha, explica que o Pronto Socorro tem como finalidade atender emergências, mas diariamente é procurado para situações que poderiam ser resolvidas nos postos de saúde. Observou que a equipe de médicos, enfermeiros, atendentes de enfermagem e demais colaboradores se esforçam muito para atender a todos, porém quando chega um caso mais grave, a situação se complica, em função da demanda que é muito grande. Os atendimentos diários oscilam entre 100 e 150. Sendo os mais comuns, além dos casos de diarréia, os acidentes com motos e o etilismo. O médico plantonista comentou que chama atenção o grande número de pessoas atendidas em função de queixas de dores no peito, em sua maioria, relacionados ao stress do dia-a-dia. O suporte da equipe, a estrutura e ambiente limpo, permitem um bom atendimento, mesmo com a deficiência de alguns equipamentos, observou. Mesmo assim considera que a capacidade do Pronto Socorro está no limite

Triagem

Existe um protocolo a ser seguido, quando uma pessoa chega para atendimento no Pronto Socorro, no qual é identificada a gravidade do caso e na ficha é colocada um adesivo colorido, nas cores vermelha, amarelo, verde ou azul. A primeira significa urgência e emergência; a segunda quer dizer que necessita atendimento, mas não corre risco de vida imediato; a terceira, urgência relativa e a última, dores ou curativos, entre outros. As pessoas nem sempre entendem o procedimento e querem logo ser atendidas, explicou o enfermeiro Leonardo Antunez.

 

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