Faça a coisa certa
Não é estranho ouvirmos, principalmente, das pessoas com mais experiência para fazemos as coisas certas. Sem tentar dar o drible fora da área do jogo, e mais: sem tentar enganar o próximo, muitas vezes, aquela pessoa ingênua ou que, mesmo sendo “esperta”, confia na ideia que vendemos. Fazer o certo gera retorno. Embora estejamos em um dos países com o maior número de impostos a serem pagos e com altos índices de corrupção, devemos nos espelhar naqueles que fazem direito. Mais cedo, mais tarde, o retorno vem. E ele pode vir de maneiras diversas.
Sempre escutamos boatos de que na linha divisória entre Sant’Ana do Livramento e Rivera eram vendidas bebidas falsificadas. A suspeita foi confirmada ontem. Viu como trocar o certo pelo errado dá o retorno, não apenas inesperado, mas indesejado? Verdade. Isso sem contar os boatos que ainda rolam de que na própria noite santanense e riverense também são vendidos wísques falsos. De tudo um pouco seria misturado, inclusive, guaraná, para não falar demais sobre.
A ação conjunta entre a Brigada Militar, a Polícia Federal e a Receita Federal mostrou que é importante termos a consciência de que, acima de tudo, é importante estar na lei. A fabricação clandestina de bebidas, além de transgredir as leis sociais, pode ser um veneno para a saúde humana. Vá saber o que tem dentro de cada garrafa. O olho grande, a vontade de ultrapassar as leis e normas e o desejo de lucrar com a ignorância alheia trazem o infortúnio. Podem te levar até a prisão, como foi o caso de ontem durante a Operação Tortuga, realizada dentro da Operação Sentinela.
Por mais que a cobrança de impostos seja abusiva e, muitas vezes, as oportunidades não sejam para todos, há sempre o espaço para quem quer fazer direito, afinal, os errados deixam lacunas para que os certos tomem à dianteira. Devemos confiar no bem, no potencial, no correto. Só assim vamos prosperar e fazer com que nosso País e, mais especificamente, nossa Fronteira da Paz passe por dias melhores, sem virar manchete pelas ações sem vergonhas daqueles que querem ganhar sem nada contribuir com o povo e a comunidade fronteiriça.
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