Um partido para todos

Na última segunda–feira, foi lançada a 12ª edição de Um Canto para Martín Fierro, festival de música nativista campeira. Mais de 100 pessoas entre autoridades, imprensa e demais convidados participaram do lançamento daquele que é um dos maiores festivais de música gaúcha do Rio Grande do Sul.

Entre um discurso e outro, observamos que a realização do Festival depende da união de várias mãos na massa. Ainda que com a coordenação e importância de Carlinhos Fernandes à frente da organização, o evento não irá acontecer simplesmente pela vontade de uma única pessoa. Tanto que mais de uma centena de santanenses em sua maioria esteve no CTG Presilha do Pago para participar do lançamento do Martín Fierro.

Pouco antes deste evento, aconteceu no plenário da Câmara de Vereadores de Sant’Ana do Livramento uma homenagem da casa, sob a liderança do vereador Batista Conceição (PSB), ao Jornal A Plateia. Da mesma forma, não apenas pela vontade própria do vereador que A Plateia foi homenageada: esta homenagem é fruto de um trabalho que começou há 75 anos.

É lógico que cada indivíduo tem sua contribuição. Precisamos de lideranças, de quem puxe a frente, de quem toque o barco. Entretanto, esse mesmo barco só é tocado na maioria das vezes porque por trás há todo um grupo (mínimo) de pessoas que é o combustível para aquele que vai à frente. O mais solitário pescador que sai para o meio do rio, só o faz porque precisa alimentar, na maioria das vezes, não apenas sua boca, mas a de toda a família. Ninguém faz nada sozinho!

Talvez seja por isso que criamos, inclusive, os grupos, coletivos ou na acepção mais objetiva da palavra, os partidos que lutam pelo bem de todos. Porém, não é raro que esqueçam do “todos” e pensem simplesmente no próprio umbigo. Neste ano de eleições, embora estejamos próximos de disputas de ideias e ideais, de projetos e planos, não podemos esquecer que no fim deve prevalecer o que é melhor para todos. Afinal, somos todos um!

O Partido de Sant’Ana deve prevalecer e, assim, devemos lutar, mesmo sob as diferenças, pelo bem comum de todos. Com isso, poderemos mirar um futuro próspero, assim como o festival Um Canto para Martin Fierro saiu do sonho para a realidade e assim como A Plateia deixou de ser um folhetim para anúncio de peças teatrais e se tornou robusta, chegando a ser homenageada no Legislativo santanense.

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