“Os burocratas ditos comunistas desfiguraram o projeto comunista”. Luciana Genro, ex-deputada pelo PSOL, justificando o fracasso da Revolução Cubana
VIOLÊNCIA BRASILEIRA
A ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, seguramente apavorada com o lamentável progresso do crime organizado no México e as mortes advindas dele, promoveu um estudo sobre as 50 cidades mais violentas do mundo.
O nível de violência é medido por uma taxa aprovada pela ONU que constata o número de homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes de uma cidade. Das 50 cidades, 40 delas estão na América Latina e o Brasil “colabora” na lista com 14 cidades. Em seguida vem o México com 12 e a Colômbia com cinco.
Maceió é cidade brasileira que aparece em terceiro lugar no ranking das mais violentas, sendo superada apenas por Juarez (México), em segundo lugar e a campeã dos homicídios é San Pedro Sula, em Honduras.
Os números são assustadores: San Pedro Sula revela uma taxa de 158,87 homicídios para um grupo de 100 mil habitantes: Juarez, 147,77 homicídios e Maceió 135,26. A taxa para se medir a civilidade de uma cidade, conforme a ONU, é de até 10 homicídios.
As outras cidades brasileiras que figuram nessa lista macabra são: Belém (PA), Vitória (ES), Salvador (BA), Manaus (AM), São Luiz (MA), João Pessoa (PB), Cuiabá (MT), Recife (PE), Macapá (AP), Fortaleza (CE) Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Belo Horizonte (MG). Quase todas as capitais brasileiras estão no Norte ou no Nordeste do Brasil, a exceção de Vitória, capital do Espírito Santo, no Sudeste, e Curitiba, na Região Sul.
Esses dados da ONG mexicana já são notícia no mundo inteiro e deixa o Brasil muito mal no momento em que atraímos a atenção da mídia internacional pelo fato de sermos um dos países emergentes mais estudados para a aplicação de investimentos internacionais.
Nós que já figurávamos muito mal no ranking dos países corruptos agregamos agora mais um dado negativo na nossa imagem de potência que impressiona o mundo pela pujança econômica. Todos nos sabemos que a violência é filha da corrupção e neta da impunidade e a divulgação do estudo da ONG mexicana talvez sirva de alerta para nossas autoridades governamentais, tão preocupadas hoje com a Copa do Mundo.
É recomendável não esquecer que a violência urbana é o que mais afasta o turista de seu desejo de conhecer um país. Ou alguém acha que há pacotes turísticos para o Iraque ou o Afeganistão, mesmo sendo locais onde boa parte da história da humanidade foi escrita?
PAPAGAIO SEM ADVOGADO (1)
A advogada Maria Helena Viegas que por 12 anos defendeu o assaltante de bancos Papagaio renunciou à procuração que lhe foi passada por ele. A doutora Maria Helena parece que se desiludiu com o seu agora ex-cliente. Ela entende que Papagaio já não tem mais credibilidade com o Poder Judiciário depois de cinco fugas do sistema penitenciário gaúcho.
PAPAGAIO SEM ADVOGADO (2)
Se Papagaio não arranjar outro advogado a Justiça deverá indicar-lhe um defensor público. Ele está com audiência marcada para o próximo dia 24, em Novo Hamburgo.
Sua ex-advogada disse que Papagaio perdeu a credibilidade por suas fugas quase impossíveis, mas, em compensação, o assaltante de bancos desmoralizou a nossa penitenciária de segurança máxima fugindo pela porta da frente da Pasc.
CAPÃO DA CANOA (1)
Talvez o colunista tenha lido mal a notícia que fala de Capão da Canoa como uma possível sub-sede dos jogos da Copa do Mundo em Porto Alegre. Diversas cidades estão sonhando em hospedar delegações estrangeiras, mas Capão da Canoa diz que tem projeto ambicioso para oferecer à Fifa.