Um 2012 de soluções

Livramento precisa de soluções, não de paliativos. Claro que há os problemas externos, com alta nos alimentos, baixa no poder aquisitivo, comentados atualmente, porém, Livramento é uma cidade ímpar no Rio Grande. Somente os santanenses parecem não perceber isso de todo.

Falta, na cidade, o trabalho, a remuneração pelo esforço. Daí vem a consequente falta de poder aquisitivo, a ausência de dignidade, as crises familiares, a pobreza, a miséria, a mendicância, entre uma série de outros problemas que forjam a realidade social indesejada que se verifica hoje.

Sempre que as dificuldades surgem e se mantêm como entraves ao desenvolvimento, uma comunidade pode e deve encontrar formas de combater diretamente seus efeitos e, sobretudo, vencê-las. Investir, ao contrário de encolher-se, deve ser o instrumento de resistência a qualquer crise, trabalhando para debelar as carências e buscando meios de proporcionar um mínimo de crescimento social, econômico, cultural, enfim, de qualidade de vida. As ações práticas serão com certeza os fatores determinantes para a superação da dificuldade econômico-financeira do município.

E é preciso transpor as barreiras que se interpõem entre a comunidade e o ideal de estrutura econômica, social, administrativa, desejados.

Sant’Ana tem condições plenas de oferecer uma resposta a altura do investimento feito, pois, mais do que esperança de um progresso coletivo, do desenvolvimento nos diversos setores, há em todos os residentes nesta Fronteira da Paz, a forte e firme vontade de, participando ativamente do processo de construção de uma nova realidade, transformar positivamente o dia a dia e, sobretudo, trabalhar incessantemente pelos objetivos que embasam esta crença. Ante essas constatações, perceptíveis pela maioria dos investidores estabelecidos no município, é natural a motivação para a sociedade reagir a todo e qualquer entrave.

Vem sendo registrada demonstração de confiança no potencial da cidade e da Fronteira, efetivando uma possibilidade real, atestada pelo envolvimento de representantes de vários setores da sociedade, administrando-se em meios às muitas velhas – e novas, principalmente – dificuldades da economia. Mas ninguém imagina que essa luta vá ser um mar de tranquilidade.

E esse pé no chão é que se precisa para trabalhar com seriedade. Para investir é preciso acreditar, ter a convicção de que haverá uma resposta positiva, não sem antes perceber o que existe no mercado. A mensagem deve ficar, especialmente quando a cidade vai registrar pleito eleitoral. Afinal, 2012 está aí.

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