Política dos 75

Sorte e política andam lado a lado. A frase está no bolso da significativa maioria dos oradores hodiernos, mas nunca se traduziu como tamanha realidade a partir do momento em que já começou, pelo menos, nos bastidores o jogo de xadrez político que precede a campanha eleitoral. Mas, Alea jacta est! A sorte está lançada!

Sorte no sentido de destino, ventura para Sant’Ana do Livramento, a partir do momento em que entenda-se a sorte do Município e seus munícipes.

Segundo a lenda, a frase, no título em latim clássico, foi pronunciada por Gaius Julius César (ou Caio Júlio César), logo após ter sido informado que deveria retornar a Roma e desmobilizar todas as Legiões romanas. Ele se recusou a obedecer, atravessou o rio Rubicão, no Norte da Itália, constituindo o primeiro ato da guerra civil romana.

A situação não é semelhante à realidade santanense, ou das outras cidades, exceto pelo fato de que não é aceitável a desmobilização dos cidadãos que desejam ver o progresso e o desenvolvimento econômico e social em seus municípios, bradando: “tenho pavor de político”, entre outras usadas e desgastadas frases.

Política é uma coisa, politicagem é outra. É esse conceito que precisa ficar bem claro. São entendimentos definidos e claros como esses que precisam ser incorporados pelo entendimento da cidadania, já que a omissão é a capitulação dos bons, para recordar um pensamento, adaptado, de Rui Barbosa.

A Plateia, que hoje, 10 de janeiro, celebra seu aniversário, pratica a política da comunidade santanense e esse é o preponderante espírito que move cada profissional deste veículo.

São 75 anos de políticas cidadãs de apoio à cidadania, de informação ao leitor, respeitando os preceitos basilares da democracia e o Estado Democrático de Direito. Há o entendimento, e isso que precisa ser assimilado, que todo o cidadão faz política desde o momento em que nasce até findar sua última atividade cerebral. Porém, defenda-se a boa política, de realizações e de concretizar um futuro melhor, no mínimo pelos múltiplos de 75.

Pois, politicamente, é a cidadania que deve politizar a realidade dos políticos e não o contrário.

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