Pensando no todo

Não é preciso misticismo ou mesmo poderes especiais para vislumbrar as perspectivas de desenvolvimento de qualquer setor, caso exista uma conscientização coletiva e, simultaneamente, individual. Especialmente no que se trata de eventos. O problema é a mentalidade e a filosofia imperantes em Sant ‘Ana. Uma hora é aqui, na outra é ali. Em um ano faz de um jeito, no outro ano, realiza diferente. Mas, em todos, absolutamente todos os anos, é sempre uma polêmica. Em que pese algumas meritórias tentativas, ainda falta muito profissionalismo, nível de qualidade e exigência interna. Depois é que se vai pensar em outros aspectos e, por último, agregando-se o aspecto urbano, tentar começar a falar em turismo.

O Carnaval, a Campereada, a Semana Farroupilha, entre diversos outros eventos realizados durante o ano, e um tanto a mais que pode ser criado. São reais, estão aí, precisam ser apoiados e melhor aproveitados. Jamais deve ser esquecido o binacional ou, para efeito de marketing, o internacional, a integração, a parceria que deve existir com Rivera.

Brigar pela manifestação cultural de Sant’Ana, pelo amanhã da Fronteira da Paz, inserindo-se aí Rivera, não é tão simplesmente tentar fazer, mas conseguir realizar. É missão de todos, então. Estabelecer, passo a passo, independente de dificuldades ou problemas, a concretização do papel do cidadão, tornando-se um guerreiro, em causa própria e coletivamente.

Até há pouco tempo, o que se via era cada um puxando para um lado, e, mesmo, em menor escala, isso continua a ocorrer.

Isso precisa mudar, definitivamente, para o bem da comunidade como um todo. Livramento precisa ser mais profissional. Plantar uma legítima semente de eventos. Especialmente com vistas a gerar negócios e aproveitamento de mão de obra, circulação de renda e absorção de capital não local. Uma semente que cabe a todos, indistintamente, regar.

Aí está o primeiro ponto. A comunidade como um todo deve se envolver.

Em linguagem corrente da Fronteira, isso quer dizer que caso os santanenses não empunhem uma única bandeira, preocupando-se consigo, com os seus e também com aqueles aos quais não conhecem, o amanhã não será o esperado.

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