Oferta de gado tem pequeno aumento
Na pecuária de corte, as condições nutricionais do rebanho estão caindo devido à estiagem, existindo raras localidades que ainda mantenham animais com estado mais próximo daquilo que seria esperado para o período em condições hídricas normais. O campo nativo e as pastagens cultivadas estão com pouco desenvolvimento e baixa qualidade. Por outro lado, devido à baixa umidade e temperaturas amenas, fatores ambientais que não favorecem a disseminação de ecto e endoparasitas, as condições sanitárias dos animais são boas. Na maioria das regiões produtoras do Estado, houve aumento da oferta de gado gordo para o abate, fato que reduziu ainda mais o preço pago pelo boi e pela vaca como, por exemplo, na região de Santa Maria.
Os preços mínimos e máximos registrados na Região Sul do Estado no período foram: – boi gordo: R$ 2,60 a R$ 3,50/kg vivo, com 30 dias de prazo; – vaca gorda: R$ 2,50 a R$ 2,90/kg vivo, com 30 dias de prazo; – terneiro vivo: 3,50/kg.
Ovinocultura
O rebanho ovino do Estado continua apresentando um bom estado sanitário e corporal. Apesar do clima seco do período, os produtores devem manter vigilância para o controle da verminose que se faz necessário em algumas propriedades, devido à ocorrência de chuvas esparsas que favorecem sua disseminação. Vários produtores que costumam encarneirar os animais mais cedo soltaram os carneiros para iniciar o período de reprodução do rebanho. A prática de esquila está no fim, restando poucos animais para serem tosados. A comercialização dos cordeiros nascidos neste ano permanece muito aquecida em virtude das festas de fim de ano.
Os preços mínimos e máximos registrados na Região Sul do Estado no período foram: – ovelha – R$ 3,50 kg/vivo (30 dias) ou R$ 6,00 na carcaça; – cordeiro – R$ 4,00 a R$ 5,00/kg vivo; – cordeiro Marfrig – R$ 8,00 carcaça + bonificação de 10% a 15%, conforme a qualidade da mesma; – capão – R$ 4,50/kg vivo, com prazo de 30 dias, e R$ 7,00 na carcaça.
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