Pesquisa aponta: asfaltamento é prioridade

O Instituto Methodus concluiu e divulgou uma pesquisa de opinião com universo pesquisado de 424 pessoas entrevistadas, as quais consideraram que as cinco prioridades para o município são, pela ordem: asfalto e pavimentação; postos de saúde; desenvolvimento econômico e geração de empregos; segurança e iluminação pública.

A média de preferência é de 2,78, ponderada e calculada a partir dos valores atribuídos à escala de importância (10 a 0 – ou seja, 10 é prioridade total). Os dados do levantamento da Methodus consideram que 47,8% dos entrevistados acham péssimo/ruim a situação de asfaltamento e pavimentação; 9,8% entre ruim e regular; 24,6% regular; 7,7% entre regular e bom; 10,1% bom/ótimo.

A Plateia está repercutindo os resultados da pesquisa Methodus junto à administração pública, iniciando pela Secretaria de Obras, cujo titular é Helio Bênia.

Demanda é maior que a capacidade operacional da Secretaria de Obras

Titular das Obras, Helio Bênia recebe uma média de 10 a 15 demandas por dia, entre consertos de ruas, patrolamentos, embalastramento, limpeza de valas, desobstrução de valetas, colocação de bueiros, limpeza de bocas-de-lobo e uma série de outros serviços públicos. Com uma equipe de 15 funcionários fazendo a frente operacional da secretaria, um parque de máquinas com 3 motoniveladoras, 3 retros, 5 caminhões caçamba, 1 trator com lâmina e 1 rolo compactador, afirma que procura fazer frente a essas necessidades expostas pela população do centro, vilas, bairros, meio rural. O ideal, conforme Bênia, seria um parque de máquinas composto por 8 a 9 motoniveladoras, 20 caminhões, 6 retros, 1 escavadeira hidráulica e 4 rolos compactadores; além de um time de 30 a 40 funcionários.

Helio Benia analisa os resultados da pesquisa Methodus

“Estamos cientes da situação da cidade, dos problemas das vilas e da zona rural. Tentamos atender conforme nossas condições de trabalho e maquinário. Entendemos a ansiedade dos produtores, que precisam escoar suas produções; assim como do cidadão urbano, que precisa trafegar. Vamos continuar fazendo o possível, dentro de nossas limitações para resolver essas demandas” – diz. Bênia ressalta que no curto prazo, no perímetro urbano, o que é possivel de realizar é operação tapa buraco. “Pavimentação não há como fazer hoje” – complementa, informando que já nesta terça-feira equipes estarão se revezando na cidade para reduzir o número de buracos das vias públicas. Outro problema, conforme salienta, é a falta de balastreiras. “Conseguimos licenciar duas – uma em Santa Rita e outra no Passo do Vargas, a primeira para a zona rural e a segunda para a área urbana. Para janeiro, pretendemos licenciar uma terceira, no Cerro da Trindade, que permitirá atender as circunvizinhanças daquela região” – informa. Falta de dinheiro, já que os valores que compõem a disponibilidade de recursos da pasta provém de royalties e da Cide – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico; além dos valores de uso livre (que servem para pagar folha, aquisições de materiais, etc…) empregados na parte administrativa é uma rotina no cotidiano da secretaria. Questionado, Bênia afirma que para um funcionamento melhor – que atendesse a pleno as demandas – somente com incremento de recursos em 60 a 70%.

Projetos

Em Brasília, conforme o secretário, existem projetos tramitando. Isso significa recursos no Orçamento Geral da União que, uma vez liberados, têm aplicação em ações específicas. Bênia explica que no Ministério das Cidades são R$ 3 milhões (destinados a asfaltamento e calçadas em várias artérias do centro até a Vila Emília); R$ 300 mil para pavimentação da rua Angelo Melo, mais R$ 400 mil para a rua Camilo Alves Gisler, no Ministério da Integração; R$ 5 milhões do Ministério do Turismo e R$ 1 milhão, também no Ministério da Integração para investimentos no Parque Internacional, Tamandaré e passeios públicos – reforma e construção. “Esses valores dependem de articulação política e precisamos que os deputados com vínculo com Sant’Ana interfiram” – diz.

Avenida Francisco Reverbel de A. Góes espera calçadas

O secretário Bênia ressalta que em uma situação mais favorável de equipamentos, pessoal e recursos financeiros, seria possível montar várias equipes para trabalhar na zona rural. “Como há carência de recursos, em função do pagamento de contas antigas, precatórios e outras dívidas de gestões anteriores, além de negociações com fornecedores, feitas pela administração, não há recursos para investimentos. Bem que gostaríamos que fossem comprados caminhões, patrolas, rolos, enfim. Mas enquanto não é possível, temos que fazer o máximo com o que temos, mesmo que tenhamos desgaste maior no maquinário a ponto de três máquinas estragarem ao longo de um mês” – sintetiza.

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