“Dilma levou o ano todo com o peso morto desse entulho. Ela tem de se livrar desse entulho”. FHC, ex-presidente, sobre a herança de Lula

MAIS CUIDADO COM O PDT

Tudo deve ter um limite, inclusive no tipo de política vigente no país. Rouba-se abertamente, conchavos são feitos e desfeitos sem qualquer cerimônia, onde a ética é jogada no lixo. Pois, agora, é o PDT que diz “basta!” ao PT com suas críticas ao prefeito José Fortunatti.

As eleições municipais no Brasil têm características muito especiais. Alianças e bases partidárias ajustadas no plano federal e/ou estaduais ficam desativadas para 2012, pelo menos é o que se vê em Porto Alegre.

O PDT dá suporte parlamentar ao governo petista na Assembléia e recebe em troca uma hostilidade no plano municipal onde os trabalhistas têm a prefeitura. Parece que chegou no limite da paciência do PDT o que o PT vem aprontando.

É recomendável que o governador Tarso Genro ponha um fim nas declarações contra o prefeito José Fortunatti e que o PT se mantenha no plano municipal dentro das regras civilizadas.

O governador Tarso Genro governa o RS com relativa tranqüilidade parlamentar graças ao apoio do PDT com seus cinco parlamentares e nem de longe Tarso imagina uma mudança de posição dos trabalhistas. Mas isso exige alguma reciprocidade com Fortunatti.

Não dá nem para imaginar a crise política que seria criada se o PDT abandonasse a base governista na Assembléia e fosse para a Oposição. Tarso simplesmente ficaria em minoria com 27 deputados contra uma oposição mais robusta que teria 28 parlamentares.

DOSSIÊ CAYMAN (1)

Papéis falsificados formaram um dossiê contra políticos do PSDB na eleição de 1998, visando atingir a candidatura de FHC em sua reeleição. O tal dossiê forjou documentos com falsas movimentações financeiras em paraísos fiscais como as Ilhas Cayman.

DOSSIÊ CAYMAN (2)

A investigação da Polícia Federal concluiu que o dossiê foi vendido no Brasil por 2,2 milhões de dólares e o comprador foi Leopoldo Collor, irmão mais velho de Fernando Collor.

DOSSIÊ CAYMAN (3)

O pagamento ocorreu através de uma operação financeira no exterior, por uma conta mantida por Leopoldo Collor. O mano mais velho caiu no conto do vigário, já que o dossiê era tão fajuto que sequer foi usado como se pretendia na campanha eleitoral de 1998.

OLHA A BOLHA

Uma bolha de inadimplência começa a crescer no financiamento de longo prazo para a compra de veículos. Um dado é preocupante: desde novembro de 2009 vem aumentando os devedores e eles estão situados na faixa salarial que vai de R$ 2 mil a R$ 3,5 mil mensais.

A VITÓRIA DO NÃO

O Pará vai continuar indivisível. Morreu a proposta separatista que criava os estados de Tapajós e Carajás. Tomara que outras propostas recebam a mesma lição das urnas. O tal separatismo só é bom para a classe política viciada em novos empregos e muita despesa por conta dos contribuintes.

DEFENDAM PIMENTEL!

A ordem para defender Fernando Pimentel, o ministro da vez para ser defenestrado do governo, é da presidente Dilma Rousseff. O Palácio Planalto espera manter a blindagem até o início do recesso parlamentar, acreditando que as festas de fim de ano esfriem as críticas e as denúncias.

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